A MRS registrou lucro líquido de R$ 98,4 milhões no primeiro trimestre de 2006, o que representa um crescimento de 7,3% com relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses de 2005, o lucro líquido da companhia foi de R$ 91,68 milhões.
A operadora registrou patrimônio líquido de R$ 727,6 milhões, o que representa aumento de 15,6% com relação ao apurado no final de 2005. O EBITDA (lucro antes dos juros, imposto de renda, depreciação e amortização) no primeiro trimestre de 2006 atingiu R$ 186,1 milhões, ficando 2,2% acima do nível do mesmo período de 2005.
O volume total de carga ficou praticamente inalterado com relação ao primeiro trimestre de 2005. De janeiro a março desse ano, a empresa transportou 24,97 milhões de toneladas contra 25,19 milhões no mesmo período de 2005. Isso representa uma diferença de 0,9%.
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De acordo com informações da MRS, a principal razão para a pequena redução no volume de carga transportado foi a queda na demanda da CSN provocada pelo acidente no Alto Forno número 3, em Volta Redonda, no dia 22 de janeiro. Como resultado direto, o volume de minério transportado para a CSN foi reduzido em aproximadamente 1,7 milhão de toneladas. A previsão da companhia é normalizar a demanda no início do segundo semestre, a partir da recuperação dos níveis normais de operação da usina de Volta Redonda.
De janeiro a março de 2006, a MRS realizou investimentos de R$ 69,3 milhões. Os principais contratos foram: 280 vagões gôndola do tipo GDT; sistema acústico de detecção de falhas em rolamentos (para detectar por ruído a fadiga do material, reduzindo Trem Hora Parado (THP) por defeito de rolamento e eliminar acidente de grande porte por falha nos rolamentos); torno subterrâneo de reperfilamento de rodas (possibilidade de ganho de aproximadamente 20% na produtividade da manutenção das locomotivas).
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