O renascimento das ferrovias

Com investimentos de 9,5 bilhões de reais de 1997 a 2005, as concessionárias mudaram a fisionomia das ferrovias brasileiras. Elas pouco lembram a malha e a frota sucateadas da rede privatizada há dez anos. Em 2005, as empresas aplicaram 3,1 bilhões de reais em melhorias operacionais, locomotivas e vagões, novas tecnologias de controle de tráfego e treinamento de funcionários. Os resultados são eloqüentes: o volume de carga aumentou 55%, a produção (medida em TKU, o transporte de 1 tonelada à distância de 1 quilômetro) cresceu 62% e o índice de acidentes caiu 56% nas 11 concessões ferroviárias. O Brasil começou o século 21 com um sistema capaz de atender à demanda de transporte de cargas, algo impossível há uma década. Desde a privatização, as ferrovias aumentaram sua participação no total de cargas transportadas no Brasil de 17% para 26%. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), apenas com a ajuda dos recursos privados será possível aumentar essa participação para 28% até 2008. Se o Estado também investir na malha ferroviária, 30% do transporte de cargas poderá ser feito pelos trilhos.


Alguns gargalos físicos e operacionais ainda precisam ser superados nos próximos anos, como as passagens de nível nos grandes centros urbanos. Mas para isso será fundamental a ajuda do Poder Público. De 1997 a 2005, o governo investiu 600 milhões de reais em obras de infra-estrutura na malha concedida. Poderia ter sido bem mais, pois as empresas já pagaram 2,1 bilhões de reais em taxas de concessão e de arrendamento dos bens da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). De acordo com os contratos, esse dinheiro deveria ser revertido em melhorias no sistema (o que até agora não aconteceu). Para superar a carência de investimentos estatais, esperava-se muito das parcerias público-privadas (PPPs). No entanto, fatores como a lentidão do poder público e a corrida eleitoral de 2006 atrasaram a publicação dos primeiros editais de concorrência. A curto prazo, as PPPs poderiam viabilizar projetos estratégicos, como o Ferroanel de São Paulo, a variante da Serra do Tigre, em Minas Gerais, e trechos da Ferrovia Norte­Sul.

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Fonte: Exame

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