Prioridade no transporte público

O próximo chefe do Executivo local, José Roberto Arruda (PFL), assinou o primeiro documento na condição de governador eleito do Distrito Federal. É uma carta com data de 17 de novembro endereçada a Rossana Brandão, que coordena a equipe do Programa de Transporte Urbano do DF no Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid) em Washington. No documento, Arruda se compromete a antecipar ações de governo para garantir que o Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal, em andamento no BID, tenha prioridade na próxima administração.


Entre as iniciativas previstas, Arruda afirma que vai enviar ao BID cópia do projeto de lei que será proposto à Câmara Legislativa para regulamentar o Sistema Integrado de Transporte Público. O governador eleito também cita no documento que vai estruturar o DFTrans, órgão de fiscalização desse setor. E promete para o início de governo “a transição operacional do sistema de transporte”.


No início do mês, o pefelista visitou a sede do BID em Washington, onde pediu alterações no programa Brasília Integrada iniciado ainda no governo de Joaquim Roriz (PMDB). Na semana passada, três técnicos do banco participaram de missão de ajuste para avaliar as mudanças sugeridas por Arruda. Foi nessa ocasião que ele assinou a carta reforçando compromisso em implementar o projeto de integração do transporte, com investimentos previstos de US$ 250 milhões.


A assinatura do convênio em início de governo tem sido tratada como prioridade por Arruda que terá dificuldades de cumprir as metas de investimento de seu plano de governo sem o empréstimo dos bancos internacionais. Há um déficit de R$ 1,3 bilhão entre o que prevê a proposta orçamentária e os projetos de Arruda prometidos em campanha. O próximo governador espera conseguir uma parte desse dinheiro diminuindo os gastos com a máquina pública.


Poluição menor
Em viagem à Europa, Arruda estuda importar a tecnologia francesa para resolver parte do problema de transporte na capital brasileira. Ontem ele esteve na cidade de Bordeaux onde conheceu o veículo leve sobre trilhos. Esse sistema funciona por meio de energia elétrica em que toda a fiação é subterrânea e automática, sendo ativada apenas com a passagem do trem. A tecnologia desse tipo de veículo polui menos e é mais segura. Ela dispensa as grades de proteção que margeiam o corredor do metrô e também elimina o terceiro trilho, que serve basicamente para a alimentação elétrica quando essa é de superfície.


A desvantagem do sistema usado em Bordeaux e em outras quatro cidades da França é o preço. O veículo leve sobre trilhos pode ser até 50% mais caro que um tipo de transporte sobre rodas. Apesar de custar mais, Arruda demonstrou interesse pelo projeto aos diretores da AlstoM, que fabrica os trens. Na hipótese de o GDF fechar negócio com a empresa francesa, foi discutida a possibilidade de os vagões serem produzidos no Brasil, em uma representante da empresa em São Paulo.


O trecho onde deverá ser construído o metrô no próximo governo é o que sai de Santa Maria e do Gama, passa pela Rodoferroviária, e chega à Rodoviária do Plano Piloto pela Estrada do Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Há ainda a chance de ser construída uma linha que percorrerá a Esplanada dos Ministérios.


Arruda foi lembrado pelos diretores da empresa que um contraponto do custo mais alto do veículo leve sobre trilho é a possibilidade de o GDF vir a conseguir “créditos de carbono” a partir do Protocolo de Kyoto, dispositivo criado para inibir a poluição ambiental, que consiste em vender os créditos para empresas em débito com o meio ambiente.

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Fonte: Correio Braziliense (DF)

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