Santa Fé prevê produzir três vezes mais

A Santa Fé Vagões, joint venture entre a América Latina Logística (ALL) e a Millinium Investimentos, colocou no mercado 500 unidades desde o início da operação, no final de dezembro do ano passado, mas prevê um ritmo bem mais acelerado em 2007. O diretor Industrial da empresa, Antonio Giudice, estima que a produção alcançará entre 1,2 mil e 1,5 mil vagões ano que vem.


Boa parte deste crescimento deve ser fruto da diversificação prevista pela Santa Fé, instalada em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul.


A empresa fabricou até agora somente um graneleiro tipo Hooper, mas em janeiro dá a largada na produção do modelo multiuso F, concebido para transportar tanto granéis quanto industrializados. Em seguida, revela Giudice, a Santa Fé deve começar a produzir vagões-tanque, esperando um crescimento na demanda do modo ferroviário para o transporte de carga líquida como álcool e biocombustível. Os próximos passos, ainda sem data certa, seriam a fabricação de vagões porta-contêiner e para o transporte de veículos.
Giudice explica que o modelo multiuso F – que será apresentado hoje na Feira Negócios nos Trilhos, em São Paulo – tem capacidade para até 120 toneladas, 20% superior ao graneleiro. O novo produto, diz Giudice, possibilitará por exemplo que o vagão que vai com grãos até o porto retorne com industrializados como fertilizantes. Hoje, explica ele, a ALL usa um vagão fechado para o transporte de fertilizantes na volta do porto e os graneleiros retornam rebocados vazios.


Todos os vagões fabricados até agora pela Santa Fé foram encomendados pela ALL, mas Giudice diz que agora a empresa está prospectando novos compradores. Estamos conversando com possíveis clientes como usuários (do modo ferroviário) que estão comprando ativos (vagões). Também poderemos exportar, principalmente para países da América Latina, relata. Conforme Giudice, existe ainda a flexibilidade de fabricação para outras bitolas, não apenas de um metro de largura entre os trilhos, como é próprio da região Sul.


Giudice diz que a empresa não vai precisar de praticamente nenhum investimento adicional para aumentar a produção, bastando apenas dar a partida na segunda linha. Segundo ele, o cenário de queda da demanda por vagões – por problemas como o baixo crescimento da economia brasileira, a seca no Sul e o dólar depreciado – tende a começar a se reverter principalmente a partir de 2008. O mercado vai se recuperar porque precisarão ser feitos investimentos na melhoria e na ampliação da malha ferroviária, que é do mesmo tamanho da época da privatização, avalia Giudice, apostando também na conscientização do mercado de que o transporte por trem é mais barato do que o rodoviário. Giudice cita como de grande potencial o transporte de veículos, hoje dominado pelos caminhões-cegonha.
Segundo Giudice, a Santa Fé deve fechar o primeiro ano de operação com um faturamento ao redor de R$ 150 milhões e com lucro.


Sócio indiano


O volume de produção, segundo ele, está de acordo com o esperado, já que a fábrica teve um natural ritmo lento nos primeiros meses. Esperávamos entre 500 e 650 vagões este ano, diz. A ALL tem 60% do capital da Santa Fé e os outros 40% estão nas mãos da Millinium, empresa sediada em São Paulo mas controlada pela fabricante de vagões indiana Besco.

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Fonte: Gazeta Mercantil

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