O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de SP, Jurandir Fernandes, acredita que no dia 19 de dezembro a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprove operação de R$ 200 milhões via FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios).
Essa será a primeira vez que esse tipo de fundo será usado no Brasil para financiar a expansão de um sistema de transporte de passageiros público. Os R$ 200 milhões farão parte de um investimento total de R$ 500 milhões para a conclusão dos projetos de expansão das Linhas C e F e de modernização de TUEs. O fundo caracteriza-se pela captação de recursos através da venda de cotas a investidores, cuja remuneração é garantida pelo fluxo dos recebíveis (títulos de crédito originados do faturamento de bens e serviços).
A extensão prevista irá agregar cerca de 120 mil passageiros nas duas linhas e será com as receitas desses novos passageiros que os títulos serão garantidos. “A inadimplência nesse setor é quase zero. Por isso, já temos três grandes instituições interessadas nos papéis, inclusive o BNDES”, disse.
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Após a aprovação da CVM começa a etapa de emissão, mas Fernandes não sabe precisar como será a efetivação do projeto, pois não irá continuar no cargo na nova administração estadual. O executivo deixa o projeto de mais de três anos no momento em que sua efetivação terá início.
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