Investimentos de ferrovias diminuem 25,55%

Os investimentos das concessionárias ferroviárias neste ano foram 25,55% inferiores aos de 2005, com recuo de R$ 3,158 bilhões para R$ 2,351 bilhões. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), o resultado foi motivado por uma base de comparação distorcida, do ano passado, quando foram concretizados investimentos inicialmente previstos para 2004. Os fabricantes de vagões brasileiros foram os que mais sofreram com a redução dos investimentos: de 7,5 mil unidades produzidas em 2005, encerrarão este ano com 3,5 mil unidades fabricadas, segundo estimativa do sindicato do setor.


Os dados constam em estudo da ANTF, que representa 11 ferrovias privatizadas responsáveis por uma malha de 28 mil quilômetros de extensão. Segundo o diretor-executivo da associação, Rodrigo Vilaça, as empresas deverão movimentar, contudo, 237,7 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKUs) neste ano, aumento de 7,12% na comparação ao ano passado. Ele explica que o resultado foi impulsionado pelo aumento do transporte de minério e carvão mineral (crescimento de 7,66%) e de carga geral (9,65% a mais). O minério de ferro e o agronegócio são os principais destaques entre os produtos transportados no período.


As maiores transportadoras. As empresas responsáveis pelo crescimento serão, basicamente, a MRS Logística (gestora da malha que liga Minas Gerais aos portos do Rio e de São Paulo), a Estrada de Ferro Carajás (pertencente à Vale do Rio Doce, ligando o interior do Pará ao Porto de Madeira, no Maranhão) e a Estrada de Ferro Vitória a Minas (também da Vale, conectando o Centro-Oeste ao Sudeste). Elas são as maiores transportadoras de minérios e carvão mineral, segmento que acumulou de 132 bilhões de TKU nos nove meses deste ano, podendo chegar a 176 bilhões de TKUs, de acordo com o levantamento da ANTF.


A demissão, em agosto deste ano, de 3 mil funcionários da Brasil Ferrovias, malha paulista que está sendo reestruturada depois de comprada pela América Latina Logística (ALL), não impediu o aumento do número de funcionários do setor. De cerca de 30 mil em 2005, as concessionárias deverão fechar 2006 com 32 mil empregados, entre diretos e indiretos. O diretor explica que o crescimento ocorre principalmente entre terceirizados, com a abertura de novos 43 terminais com ramais ferroviários. Os empregos diretos também foram gerados, com a contratação de maquinistas, por exemplo.


Projeções para 2007. Segundo Vilaça, o mercado apresentará crescimento de 7,5% a 8% em 2007, quando deverá manter a média de investimentos superior a R$ 2 bilhões. Ele afirma que esse aumento se dará pela atração de mais commodites agrícolas, por meio da recuperação do mercado de soja e maior volume de açúcar transportado. A ALL é uma das concessionárias que apostam no surpreendente desempenho do mercado sucroalcooleiro. Ela negocia com produtores de São Paulo investimentos para aumentar a oferta de transporte para o setor no próximo ano, com a aquisição de locomotivas e vagões (material rodante).


Desde a privatização da malha ferroviária brasileira em 1997 até setembro deste ano, as concessionárias investiram R$ 11,4 bilhões, período no qual a União aplicou cerca de R$ 500 milhões. Os investimentos possibilitaram a redução de 56% do índice de acidentes no período 1997-2005. O índice de acidentes ocorridos em 2006, até o terceiro trimestre, foi de 23 acidentes por milhão de trens/km. Com a manutenção desse índice até o final do ano, a redução será de 69% em relação ao ano de 1997, quando o índice era de 75,5 acidentes por milhão de trens/km, segundo o levantamento a ANTF.


Vilaça explica que o crescimento da intermodalidade é fundamental para melhor utilização da infra-estrutura no Brasil, permitindo que os produtos sejam escoados com mais segurança, economia e agilidade. O uso integrado da infra-estrutura de transportes reduziria o custo Brasil em transporte, além de diminuir o consumo de energia e os impactos amb

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Fonte: Jornal do Commercio (RJ)

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