Os trens de passageiros e de carga da Companhia Vale do Rio Doce estão sob circulação preventiva devido a chuva que atinge os municípios mineiros e capixabas. Nos dois sentidos, Vitória-Belo Horizonte e Belo Horizonte-Vitória, o trem anda com velocidade reduzida e com um batedor, espécie de locomotiva só que de menor porte, na frente para prevenir o maquinista do trem de passageiros sobre qualquer tipo de incidente como queda de barreira ou alagamento da linha.
Os atrasos de chegada à Estação Pedro Nolasco e em Belo Horizonte são de mais de 1h30.
A chuva também prejudica o transporte de cargas da Companhia Vale do Rio Doce. Tanto o carregamento de minério, em Minas Gerais, quanto o descarregamento no complexo de Tubarão estão prejudicados. De acordo com a assessoria da CVRD, os trabalhos foram reduzidos e só voltam ao nornal depois da estiagem.
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A maior parte do trecho de linha férrea entre o Espírito Santo e Minas Gerais é cortado pelo Rio Doce. Segundo o gerente do trem de passageiros da CVRD, João Linhares, a situação mais crítica está nos municípios mineiros de Governador Valadares, Periquito e Pedra Corrida. Em São tomé do Rio Doce, a população que mora às margens da linha do trem tiveram as casas invadidas pelas águas do rio. Muitas estão abrigadas na estação ferroviária.
Em alguns trechos do Espírito Santo e de Minas Gerais, segundo João Linhares, a água do Rio Doce já está próxima à linha férrea. A Vale colocou olheiros por toda a extensão da ferrovia que monitoram 24 horas por dia qualquer tipo de imprevisto que venha acontecer.
O gerente do trem de passageiros explicou que, mesmo com a reclamação dos usuários por conta do atraso, a Companhia continuará com o sistema preventivo de velocidade reduzida no período de chuva.
Fonte: Gazeta On Line (ES)
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