Consórcio não descarta hipótese de erro


Engenheiros, técnicos, consultores ligados ao Consórcio Via Amarela afirmaram ontem que o desmoronamento de parte da futura Estação Pinheiros foi provocado por uma série de fatores. A chuva, afirmaram, teve papel secundário. “Fomos mal interpretados na questão da chuva. Nunca dissemos que ela foi a única causa. Dissemos, sim, que a chuva pode ter sido o fator detonador, o gatilho do acidente”, argumentou um representante do Via Amarela. O consórcio admitiu que havia atraso na frente de trabalho onde aconteceu o acidente, mas disse que ele era responsabilidade do Metrô, que demorou 11 meses além do previsto para desapropriar imóveis na área.


As empreiteiras não descartam a hipótese de erro de engenharia, mas lembram que tiveram acidentes em períodos chuvosos. Aliás, do ponto de vista delas, houve apenas três acidentes na construção da Linha 4, e não dez. “Trincas em casas durante escavações são ocorrências normais, sempre vai acontecer”, alegou um engenheiro.


O consórcio já encomendou um estudo a consultores sobre o acidente. A idéia é analisar cada um dos fatores envolvidos – projeto, qualidade do material, avanço da obra, geologia, comportamento do maciço, análise dos recalques e falha humana.


O consórcio também nega que faça distribuição de bônus para acelerar os trabalhos. “Temos com os engenheiros mecanismos de participação nos lucros, como manda a lei”, esclarece o coordenador de Produção do Via Amarela, Celso Rodrigues. Em caso de acidente com afastamento de funcionário, toda a frente de trabalho perde direito a 50% do bônus. E, se houver afastamento de dois funcionários, a frente perde direito a 100%.



Consórcio fez explosão na obra no dia do acidente


Sete horas antes de parte do corpo da Estação Pinheiros do metrô vir abaixo, operários do Consórcio Via Amarela, responsável pela obra, realizaram uma explosão dentro do túnel. Engenheiros ouvidos pelo Estado admitiram a possibilidade de a detonação ter sido o estopim para o desabamento. Mas fizeram a ressalva de que, até minutos antes do acidente, a leitura dos equipamentos que medem o recalque (rebaixamento) do túnel não indicava qualquer risco de prosseguir com os trabalhos de escavação. Representantes das empreiteiras dizem que só a investigação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) pode desvendar as causas do acidente, mas acreditam que uma série de fatores levou ao colapso.


A detonação, segundo informou o consórcio, ocorreu às 8h22 de sexta-feira. ´Caso não haja uma situação catastrófica, o recomendável em túneis é que se vá em frente mesmo´, conta o engenheiro Tarcísio Barreto Celestino, da Themag, um dos projetistas da Linha 4. ´Já estive diante de dados muito mais preocupantes do que esses e posso dizer que não pararia a obra nem mandaria evacuar a vizinhança´, afirma.


Nos dias anteriores ao acidente, a aceleração do recalque do túnel estava dentro dos padrões aceitáveis. As primeiras medições, feitas na noite de quarta-feira, indicavam um rebaixamento de 2,5 milímetros. No dia seguinte, engenheiros e projetistas se reuniram no prédio da administração do canteiro de obras da Rua Capri para decidir que medidas tomar para conter o avanço do recalque. O atirantamento – colocação de barras de aço, chumbadas com concreto em diferentes pontos das paredes do túnel – foi a técnica escolhida, já que a terra exercia uma pressão lateral no túnel.


ABRUPTA


Na manhã de sexta-feira, enquanto os operários faziam os furos para aplicar o atirantamento, os instrumentos já apontavam um recalque de dois dígitos – entre 12 e 15 mm, segundo Celestino. Mas até aquele momento, dizem os engenheiros, ainda não havia motivos para preocupação. ´Esse tipo de rocha em que estávamos escavando (gnaisse granítica) costuma dar sinais de que está cedendo. Mas, neste caso, foi uma ruptura abrupta´, justifica o coordenador de Produção do Consórcio Via Amarela, Celso Rodrigues.


Os engenheiros suspeitam de

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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