A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) economizou R$ 15,539 milhões, em dois anos, com a compra de energia no mercado livre de alta tensão. A companhia adquire o insumo da Companhia Energética do Estado de São Paulo (CESP), com a qual possui contrato até 2015.
De acordo com a empresa, se a energia utilizada na circulação de trens fosse comprada no mercado cativo (convencional), o custo médio do MegaWatt hora (MWh), incluindo todas as taxas, sairia por R$ 216,11, contra R$ 154,20 no mercado livre. Assim, a previsão é de que a empresa economizará um total de R$ 75 milhões, até o final de 2011, com a obtenção de energia nesta modalidade.
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Para os grandes consumidores com demanda superior a 3 mil KW em alta tensão, como é o caso da CPTM, o mercado livre é atrativo por conta do valor menor. Assim, busca-se minimizar as despesas com energia elétrica de tração, que são extremamente elevadas, principalmente no setor metroferroviário.
A CPTM coloca ainda que busca evitar ultrapassagens e o não pagamento de energia sem utilização, e por isso estuda investimentos para continuar economizando e aumentar a confiabilidade das suas subestações. Entre as aplicações em análise, destaca-se a implantação de um sistema de telecomando independente para melhorar o gerenciamento da distribuição da carga decorrente da circulação de trens, inclusive em situações de falha no sistema.
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