O PAC(Programa de Aceleração do Crescimento) prevê o investimento de R$ 7,86 bilhões na infra-estrutura ferroviária do país até
Trata-se de linhas de transporte de carga. Os passageiros foram beneficiados pelo PAC por meio de investimentos em metrôs – R$ 3,1 bilhões até 2010 – nas cidades de Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.
O vice-presidente da Ad-trem (Agência de Desenvolvimento de Trens Rápidos Entre Municípios), Gerson Toller, acha que o governo federal deve ter uma maior participação no setor. Segundo Toller, o trem-bala entre São Paulo e o Rio de Janeiro terá mais chances de sair do papel se o Executivo assumir parte do risco do empreendimento. No mundo todo os trens de alta velocidade foram construídos pelos governos. O retorno é lento e são projetos que demandam muito dinheiro – disse Toller. – O ideal é uma PPP (Parceria Público-Privada). O governo fica com a construção e a iniciativa privada com a parte dos equipamentos e a operação.
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O trem-bala mais famoso do mundo liga as capitais da Inglaterra e da França. Mas por toda a Europa passageiros podem viajar nos trens de alta velocidade, assim como no Japão e na China. Em dezembro de 2002, o governo chinês gastou US$ 1 bilhão para construir uma linha de apenas oito minutos, que liga Xangai ao aeroporto da cidade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, em sua viagem ao Chile propôs à sua colega Michelle Bachelet, a retomada de um megaprojeto ferroviário, cujo fim é unir os oceanos Atlântico e Pacífico. Com o corredor bioceânico, ligando os portos de Santos (SP) e Antofagasta, na costa chilena, os produtos brasileiros chegarão mais rapidamente aos mercados da Ásia. A medida também deve agradar, e muito, à Argentina, Paraguai e Bolívia, países por onde passarão as ferrovias.
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