Setor sofre queda de 50%

A indústria ferroviária nacional vive um momento de dificuldades, com queda de cerca de 50% na produção de vagões, que foi de 7.500 em 2005 e caiu para 3.589 em 2006. Em 2004 foram produzidos no país 4.300 vagões e a capacidade anual da indústria ferroviária brasileira é 12 mil unidades. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) Luis Cesario Amaro da Silveira afirmou que o motivo dessa queda é que o governo não investe na expansão do sistema, que segundo ele, é inerente ao poder público. Nós já vivemos essa falta de encomendas no passado, que é critica para a indústria.


 


Nos anos 70, a indústria tinha uma média anual de vendas de 3.100 vagões, número que caiu para 1.100 vagões na década de 80. Nos anos 90, foi a década de horror para a indústria, onde a média caiu para 100 vagões por ano. Nesse ano, a indústria não agüentou e quebrou. Foi o caso da Cobrasma, Santa Matilde e a Fábrica Nacional de Vagões. No lugar delas surgiram outras empresas, como a Randon e a Usiminas, que passaram a fabricar vagões.


 


A partir das concessões, em 1996, houve um reaquecimento do mercado. O usuário do sistema passou a ser atendido, foi bom para o país. Um dos sintomas foi a oferta de aluguel de vagões, que não havia no Brasil. Não tinha viabilidade no sistema, o que afastava os investidores. Agora temos um resgate da confiabilidade, disse Silveira. Nos Estados Unidos, cerca de 50% dos vagões operados por ferrovias não são de propriedade da operadora.


 


Silveira criticou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), argumentando que a maior parte dos recursos vai para a reforma, ampliação e construção dos 45.337 mil quilômetros de rodovias. O PAC prevê que, até 2010, sejam investidos R$ 33,43 bilhões em rodovias, R$ 7,86 bilhões em ferrovias e R$ 734 milhões em hidrovias. A maior parte dos desembolsos será feito pelo setor privado. De um total de 2.518 quilômetros de ferrovias contemplados pelo pacote, só 211 receberão recursos públicos. O transporte de passageiros vai receber investimentos nos metrôs, cerca de R$ 3,1 bilhões até 2010, nas cidades de Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.


 


Em termos de quilometragem, o modal ferroviário vai receber apenas 5,56% do total. Isso sem considerar que 66% do consumo de combustível é transporte rodoviário. É algo que não dá para entender, temos que utilizar todos os modais, tem que haver no país integração dos transportes, disse Silveira. Ele explicou que uma viagem de caminhão dos grandes centros produtores de commodities dura seis dias de ida e volta. Quando é época de pico na safra, são em média dez dias na fila. O manuseio de carga no caminhão é mais complicado que um trem de carga de 32 mil toneladas. Por terminal fluvial ou ferroviário o Brasil passaria a ter preços mais competitivos dos produtos exportados.


 


Uma das ferrovias que Silveira cita é a Norte-Sul, que tem 29,1 mil quilômetros e segundo ele é vital para levar a carga do Brasil centra

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Fonte: Net Marinha

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