Casa de Pedra valoriza ação da CSN

A abertura de capital da mina de ferro Casa de Pedra, que pertence à Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), ainda está na estaca zero. Mesmo assim, a siderúrgica já vem se beneficiando dela. As ações da CSN são de longe as que mais se valorizaram entre as produtoras de aço brasileiras neste ano. Se o setor como um todo tem tido um desempenho acima da média da bolsa, por conta da demanda mundial aquecida, a siderúrgica da família Steinbruch tem recebido um impulso extra da expectativa que se criou em torno da oferta de ações da sua área de mineração, que tem como principal ativo Casa de Pedra. 


As ações ordinárias da CSN acumulam alta de 64,47% neste ano e chegaram a atingir seu recorde histórico na sexta-feira. O valor da empresa disparou de R$ 17,5 bilhões para R$ 28 bilhões em apenas poucos meses. No mesmo período, a Gerdau, que continua sua estratégia de aquisições no exterior, teve valorização de 26,15% nos papéis ON e de 35,63% nos PN. 


Em um procedimento pouco usual em períodos que antecedem uma abertura de capital, os executivos da CSN vêm dando publicidade aos planos faz tempo. Na semana passada, o controlador e presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, afirmou durante um evento do setor em São Paulo que a oferta de ações sairá até o terceiro trimestre. Analistas que acompanham a empresa reconhecem que a mina é um “valor escondido” dentro da CSN e não é novidade para ninguém que o mercado antecipa fatos incorporando seus efeitos aos preços das ações. 


Executivos do mercado financeiro, entretanto, enxergam importantes restrições à viabilidade da abertura de capital no cenário atual. Segundo banqueiros de investimento consultados pelo Valor, hoje seria muito difícil realizar a operação. “Não só não é possível fazer agora, como não está acontecendo”, diz um deles. O entrave está no fato de que a CSN não tem registrado receita de venda na mina por conta de disputas com a Companhia Vale do Rio Doce. Portanto, se a abertura de capital fosse hoje, os números que a empresa teria a oferecer ao mercado sobre a venda da produção de sua mina seriam altamente desencorajadores para a operação. Casa de Pedra produz 16 milhões de toneladas por ano e só 8,5 milhões são consumidos pela CSN. 


O problema não é propriamente o alardeado direito de preferência de compra que a Vale possui sobre excedentes de produção da mina não consumidos pela CSN (acordo de 2001, válido por 30 anos, originado no descruzamento de ações entre as duas companhias). “Tanto faz se a receita virá de um cliente qualquer ou da Vale, desde que venha”, diz um banqueiro. 


A questão é que a receita não tem entrado, nem da Vale, nem de ninguém. Hoje, há uma montanha de 8 milhões de toneladas de minério parada em Casa de Pedra aguardando o desfecho de um processo de arbitragem entre Vale e CSN. 


A origem da discórdia é um megacontrato de compra de 54,7 milhões de toneladas de ferro, durante dez anos, que originalmente pertencia à trading japonesa Mitsubishi, mas que a Vale assumiu ao exercer seu direito de preferência. A CSN argumenta que o direito de preferência da Vale determina retirada do produto na mina. E a Vale quer a entrega no porto, conforme opção prevista no contrato da Mitsubishi. Enquanto discutem o local de entrega, nenhum quilo de minério é faturado. 


E, adicionalmente, a CSN tem evitado fechar novos contratos com terceiros enquanto o impasse não chega ao fim. Procurada, a companhia não se manifestou, sob o argumento que está em período de silêncio por conta dos planos de abertura de capital. 



Segundo o Valor apurou, o entendimento da CSN é que a Vale exige entrega no porto para reduzir a capacidade portuária disponível da siderúrgica em Sepetiba e, com isso, afetar seu atendimento a outros clientes. Executivos da CSN têm dito a interlocutores que, tão logo haja uma decisão, o faturamento passado começará a entrar e o fluxo de caixa da mina s

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: Valor Econômico

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0