O ritmo é de espera. O sinal está provisoriamente fechado para o aumento na extensão das ferrovias que escoam a produção catarinense. O governo federal não considerou os investimentos na malha ferroviária prioritários para o Estado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os cerca de 1,5 mil quilômetros de trilhos devem passar por duas alterações: contornar por fora das zonas urbanas de Joinville e de São Francisco do Sul, ao custo de R$ 82 milhões.
Apenas um aceno aponta para a possibilidade de aumento do traçado férreo. Um recurso de R$ 6 milhões para o projeto de engenharia da ferrovia Litorânea está previsto no orçamento federal deste ano e espera a liberação do Ministério dos Transportes.
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A verba só depende do aval do ministério para a abertura de concorrência entre empresas de engenharia. Esse estudo deve delinear um traçado básico para a ferrovia e garantir a sua viabilidade, afirma o gerente de infra-estrutura terrestre da Secretaria Estadual da Infra-estrutura (SIE), Sílvio dos Santos. A Litorânea é um projeto que data do século 19, e pretende unir trechos desconectados de ferrovias em atividade, entre Imbituba a Araquari, e de Içara até Porto Alegre. O fluxo de carga previsto para a ferrovia é de 32 milhões de toneladas por ano.
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