Não é por acaso que hoje quem passa pelos corredores das estações, embarcando ou desembarcando, encontra de tudo, desde roupas, calçados, perfumes, bijuterias até praças de alimentação.
Ao todo, são 337 lojas espalhadas pelas estações da capital e Grande São Paulo. Deste total, 203 ficam na área de concessão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os outras 134 nas dependências do Metrô.
Alguns já se tornaram pólos comerciais, como as estações Barra Funda, Brás, Luz, Sé, Santana e Anhangabaú.
As lojas são montadas, na maioria das vezes, em áreas alugadas em espaços que só pode ser acessado com o pagamento da tarifa de embarque.
É desta forma para que o passageiro não precise gastar mais de um bilhete para comprar algo – justifica Alceu Segamarchi, assessor da diretoria da CPTM. Ele estima que o crescimento de 30% do comércio é possível devido ao potencial desse comércio.
A chefe do Departamento de Novos Negócios do metrô, Cristina Bastos, conta que a locação de espaços nas estações começou como um teste, há dez anos, para facilitar a vida dos passageiros.
O segmento cresceu tanto que hoje os usuários compram e pagam contas sem sair do caminho para o trabalho ou na volta para casa.
Os comerciantes que trabalham nas estações garantem que a aposta se tornou bom negócio. Há um ano na loja Atalho, na estação Barra Funda, a vendedora Katarine Silva garante que o movimento é bom.
– Todo dia tem gente comprando.
A vendedora da Parada das Frutas, na estação Brás, Ana Célia de Souza Silva, já atendeu mil pessoas em horários de pico.
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