Guilherme Quintella (foto), à frente da Ad=trem, defende a renovação das linhas de trens de passageiros para desobstruir centros urbanos e estimular setores como o imobiliário.
A AD=trem trabalha para estimular negócios ferroviários?
GQ: Somos uma agência nãogovernamental sem fins lucrativos.
Fomentamos a discussão sobre o uso de trens rápidos no país, como no evento que realizaremos no BNDES (dia 29).
A agência avalia investimentos no setor?
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GQ: Faremos parceria com USP, Unicamp e UFRJ para elaborar um estudo e avaliar prós e contras de projetos de trens rápidos nas cidades. Esse balanço poderá ser usado para nortear investimentos futuros, principalmente pelo governo federal.
Há regiões prioritárias?
GQ: Rio, São Paulo e Campinas são prioritárias. E os trens rápidos podem estimular uma rede de negócios interligados. Linhas para aeroportos, como Guarulhos e Galeão, podem reduzir problemas advindos do caos aéreo. E o mercado imobiliário crescer em pólos residenciais de classes alta e baixa, distantes uma hora de viagem dos centros urbanos. As favelas também são resultado da falta de transporte eficiente.
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