Parceria poderá viabilizar retomada de obras

A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A poderá formar parceria com a América Latina Logística (ALL), empresa que controla a ferrovia Senador Vicente Vuolo (antiga Ferronorte), visando à retomada das obras – que estão paralisadas em Alto Araguaia há quatro anos – até Rondonópolis e Cuiabá. A Valec é uma sociedade anônima, fechada, controlada pela União e supervisionada pelo Ministério dos Transportes.


Ontem, o Fórum Pró-ferrovia protocolou pedido de audiência com o governador Blairo Maggi, com o objetivo de discutir alguns pontos sobre a ferrovia e a formalização de um convite à Valec para uma reunião em Cuiabá, quando o governo do Estado deverá anunciar seu apoio à concretização da parceria com a ALL.


O coordenador do Fórum, Francisco Vuolo, esteve reunido recentemente em Brasília com o presidente da Valec, José Francisco, e notou o interesse da empresa pela construção da ferrovia em Mato Grosso.


“O presidente da Valec demonstrou grande interesse pela parceria com a ALL, mas sozinha a empresa não pode exercer nenhuma ação. É preciso que haja uma decisão política, por isso estamos apostando na intervenção do governador Blairo Maggi para que seja feito um convite oficial à direção da empresa”, pondera Vuolo.


Segundo ele, a ALL tem o controle total sobre a ferrovia, mas está priorizando seus investimentos em obras já existentes, como a reestruturação e melhoria de portos. “O que queremos é que a empresa dê prioridade à retomada das obras. Com a chegada da Valec, acreditamos que isto irá ocorrer”.


DELIBERAÇÕES – Na audiência solicitada com o governador, que poderá ocorrer no próximo mês, o Fórum Pró-ferrovia pretende ainda apresentar o resultado da última audiência realizada na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), que tomou algumas deliberações sobre a ferrovia.


A primeira é sobre a ampliação dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que contempla investimentos no projeto ferroviário somente até Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá). “Já estivemos em Brasília e colhemos a assinatura de toda a bancada, reivindicando que os financiamentos para a ferrovia, com juros subsidiados, se estendam ao trecho Rondonópolis-Cuiabá”. Para o trecho Alto Araguaia-Rondonópolis, o PAC prevê investimentos de R$ 500 milhões.


A segunda deliberação do Fórum será o questionamento em relação à concessão da ALL para explorar a ferrovia. A concessão, assinada em 1989, não define o prazo para a conclusão da obra. “A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que faz parte do Fórum, está estudando o contrato de concessão da ALL. Queremos que neste contrato esteja definido o prazo para o término da obra”, disse Vuolo, lembrando que a proposta do Fórum é de que a obra seja concluída num prazo máximo de 10 anos até Cuiabá.


O Fórum deverá também cobrar da ALL a criação de um agente regulador de preços do frete para a ferrovia, “nos moldes dos que já existem para o telefone (Anatel) e energia (Aneel)”. O Fórum quer que a ferrovia adote preços compatíveis e garanta uma boa diferença em relação aos preços do transporte rodoviário. “Os produtores precisam conhecer a política de preços da ALL para definir de que forma escoar a safra”, argumenta.


NORTE-SUL – A Valec tem concessão para a construção e operação da Ferrovia Norte-Sul, cujo traçado, com extensão de 1,98 mil quilômetros, começa em Belém, no Pará, e segue até o município de Senador Canedo, em Goiás.


O próprio governo federal prevê a construção do ramal setentrional da ferrovia Norte-Sul, que ligará Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao médio norte de Cuiabá) a Miracema do Norte (TO), surgindo como opção mais viavél ao escoamento da produção agrícola do médio norte mato-grossense.


A concessionária federal tem a responsabilidade de elaborar estudos de viabilidade para a expansão da malha ferroviária.

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Fonte: Diário de Cuiabá (MT)

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