O presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá pedir ajuda aos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos; do Ceará, Cid Gomes; e do Piauí, Wellington Dias, para terminar as obras da Ferrovia Transnordestina. O andamento das atividades do projeto foi criticado, ontem, pelo presidente, durante o início das atividades da Refinaria Abreu e Lima, em Suape. A implantação da malha ferroviária está a passos lentos, devido a gargalos com desapropriações de terras e licenças ambientais. No discurso, o presidente garantiu que o projeto sairá do papel de qualquer jeito.
“É uma questão de honra a Transnordestina sair. Fizemos um esforço, por dois anos e meio, para construir uma engenharia econômica. Depois, começa a desapropriação e meio ambiente. O tempo vai passando e as coisas não acontecem”, reclamou Lula. O projeto está avaliado em R$ 4,5 bilhões e incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente foi, em junho do ano passado, até Missão Velha (CE), anunciar as atividades, que começaram com mais de um mês de atraso. “Quero vir aqui, na Transnordestina, como vim hoje”.
Em julho, o presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) – empresa responsável pelas obras -, Tufi Daher, em entrevista à Folha de Pernambuco , disse que o trecho Missão Velha (CE)/Salgueiro (PE), com 110 quilômetros, deveria ter mais de 50 quilômetros prontos para receber a malha ferroviária. Atualmente, apenas dez quilômetros estão com infra-estrutura adequada para a instalação dos trilhos em um ano de atividades.
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A situação vem gerando um mal-estar entre a companhia, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura (Dnit). No mês passado, os órgãos envolvidos tiveram reuniões para elencar prioridades no projeto. “Queremos abrir três frentes de trabalho até o fim do ano: Salgueiro (PE)/Jati (CE), Jati/Brejo Santo (CE) e Salgueiro/Trindade (PE)”, afirmou Daher. No próximo mês, a CFN deve receber 34 mil toneladas de trilhos importados da China para 270 quilômetros da linha ferroviária. nO presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá pedir ajuda aos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos; do Ceará, Cid Gomes; e do Piauí, Wellington Dias, para terminar as obras da Ferrovia Transnordestina. O andamento das atividades do projeto foi criticado, ontem, pelo presidente, durante o início das atividades da Refinaria Abreu e Lima, em Suape. A implantação da malha ferroviária está a passos lentos, devido a gargalos com desapropriações de terras e licenças ambientais. No discurso, o presidente garantiu que o projeto sairá do papel de qualquer jeito.
“É uma questão de honra a Transnordestina sair. Fizemos um esforço, por dois anos e meio, para construir uma engenharia econômica. Depois, começa a desapropriação e meio ambiente. O tempo vai passando e as coisas não acontecem”, reclamou Lula. O projeto está avaliado em R$ 4,5 bilhões e incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente foi, em junho do ano passado, até Missão Velha (CE), anunciar as atividades, que começaram com mais de um mês de atraso. “Quero vir aqui, na Transnordestina, como vim hoje”.
Em julho, o presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) – empresa responsável pelas obras -, Tufi Daher, em entrevista à Folha de Pernambuco , disse que o trecho Missão Velha (CE)/Salgueiro (PE), com 110 quilômetros, deveria ter mais de 50 quilômetros prontos para receber a malha ferroviária. Atualmente, apenas dez quilômetros estão com infra-estrutura adequada para a instalação dos trilhos em um ano de atividades.
A situação vem gerando um mal-estar entre a companhia, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura (Dnit). No mês passado, os órgãos envolvidos tiveram reuniões para elencar prioridades no projeto. “Queremos abrir três frentes de trabalho até o fim do an
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