Sem demanda, ferrovia continua inativa

A malha ferroviária que corta Mato Grosso do Sul, nos 891 quilômetros entre Jupiá e Corumbá, deve receber investimentos na ordem de R$ 76 milhões, deste mês até o final de 2008, conforme adiantou, ontem, o gerente de operações da América Latina Logística (ALL) em MS, Gerson Fabiano Almeida. O trecho ferroviário que liga Campo Grande a Ponta Porã, no entanto, deve receber apenas manutenção, mas continuará desativado. A ALL alega falta de demanda para iniciar o transporte na região que corta municípios com forte produção agrícola, como Sidrolândia e Maracaju. “Os investimentos na malha ferroviária do Estado, neste ano, já somam R$ 63,5 milhões e devem chegar a R$ 70 milhões até dezembro. Para 2008, estimamos mais R$ 70 milhões”, disse o gerente, ao sinalizar que a prioridade é a rota Corumbá–Bauru (SP).


A capacidade de transporte neste trecho, segundo a ALL, foi ampliada de 7,5 mil toneladas por mês para 15 mil toneladas/mês neste ano, com meta de chegar a 20 mil toneladas mensais nos próximos meses. “A ferrovia em MS era utilizada, basicamente, para transporte de grãos, mas desde que a ALL assumiu o trecho os industrializados também passaram a ser escoados”, revelou Gerson Almeida, ao acrescentar que 50% do transporte efetuado hoje é de produtos industrializados.


Para ele, a assinatura da parceria, ontem, entre ALL e Votorantim Celulose e Papel (VCP), para escoamento via ferrovia da produção da indústria de papel e celulose instalada em Três Lagoas, é o primeiro contrato assinado com uma indústria do Estado e pode facilitar negociações com outras empresas locais. O gerente frisou o interesse da empresa em transportar produtos florestais, de siderurgia e de construção, como cimento.


De acordo com informações da ALL, os mais de R$ 63 milhões investidos em MS, neste ano, representam 12% de todos os investimentos realizados pela companhia em 2007. Somente em via férrea permanente foram mais de R$ 15 milhões em investimentos, com serviços de troca de 100 mil dormentes, 3 milhões de metros quadrados de roçada e compra de novos equipamentos portáteis, como os de ultra-som, que avaliam a integridade dos trilhos. A empresa também investiu no treinamento e na qualificação de colaboradores da unidade no Estado. “Muitas instalações estavam deterioradas quando a ALL assumiu a ferrovia, mas foram recuperadas”, disse.


Somente na manutenção de instalações de pernoite e alojamentos para os maquinistas e funcionários foram investidos R$ 540 mil neste ano em MS e a estimativa é de mais recursos de R$ 600 mil no próximo ano. Em relação aos investimentos diretos na ferrovia, no trecho entre Indubrasil e Agente Inocêncio – total de 356,9 km – foram trocados quase 4 mil metros de trilhos, 34 mil dormentes e correção geométrica de 10 mil metros entre maio de 2006 e agosto deste ano, com investimentos de R$ 7 milhões. Até dezembro de 2007, no trecho está prevista ainda a troca de 4 mil metros de trilhos e 12 mil dormentes.


Segundo a ALL, foram realizados também investimentos em pontes e em infra-estrutura no Estado que contribuíram para a redução no índice de acidentes registrados no Estado. Entre janeiro e agosto de 2006, por exemplo, foram registrados 202 acidentes ferroviários em MS, sendo que em igual período deste ano foram 57 acidentes – queda de 71%.


Entre as obras em pontes e de infra-estrutura, a companhia destaca a construção de ponte sobre o Córrego Bom Sucesso, em Água Clara (investimento de R$ 1,187 milhão), construção de galeria em Ribas do Rio Pardo (R$ 79 mil); recuperação estrutural de ponte ferroviária em Aquidauana (R$ 227,2 mil) e nivelamento e troca de dormentes em 10 pontes de vazante no Pantanal (R$ 350 mil).


Hoje, o conglomerado de ferrovias e estruturas físicas da ALL em MS reúne o trecho de Jupiá a Corumbá e também os ramais ferroviários de Campo Grande (ramal do combustível e ramal da Cargill – cerca de 10 km), ramal do Porto Esperança no Pantanal (4 km) e em Corumb

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Fonte: Maracaju News (MS)

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