Infraestrutura atiça investidor estrangeiro

As obras de infraestrutura anunciadas no Brasil acendem cada vez mais o interesse de grupos estrangeiros, à medida que vão se tornando iminentes as licitações. Desta vez é a Coreia que entra eufórica em campo, ao apresentar as soluções tecnológicas de que dispõe para o trem de alta velocidade (TAV), o conhecido trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, e ao sinalizar, ainda, que está de olho em oportunidades nos setores de portos, estaleiros e aeroportos – para este último, o País afirma deter a melhor tecnologia do mundo.


Em relação ao trem-bala, a disputa está mais acirrada, pois, segundo fontes ouvidas pelo DCI, o governo federal está prestes a publicar o escopo do projeto oficialmente, para que seja submetido às audiências públicas e logo em seguida, da vazão à licitação – uma corrida contra o tempo, já que a intenção é colocar o trem em atividade na Copa de 2014.


“Temos capacidade de concluir essas obras o mais rápido possível, podendo, sim, concluí-las até 2014”, propagandeou Jong Hwan Chung, ministro dos Transportes da Coréia, que está no Brasil com um grupo de empresários dos setores de construção, indústria, tecnologia ferroviária e gestão para recolher detalhes e se preparar para a disputa.


Os coreanos estão à procura de parceria com corporações brasileiras, para fortalecer seu futuro consórcio (as licitações devem ser internacionais, mas com a exigência de que os grupos contenham empresas nacionais) e vão dialogar, ainda, com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O grupo conta com a consultoria local Trends Engenharia e Tecnologia, que está acompanhando o desenrolar do projeto do TAV Rio-São Paulo há três anos e deve ficar com as companhias coreanas, na formação de um grupo de trabalho.


Mas os coreanos não são os únicos a acelerar o processo de formação de uma frente para disputar o nosso trem-bala – eles compõem um grupo denominado Korea High Speed Rail Group for Brazil TAV (algo como grupo ferroviário coreano de alta velocidade para o Brasil). Semana passada, foi a vez da Alston de liderar um grupo de franceses, entre eles do banco BNP Paribas e da Société Générale, que cumpriram o mesmo protocolo de conversar e fazer visitações, ao encontrarem autoridades e empresários brasileiros para se organizar em torno da iminente concorrência.


Outra companhia que deve se organizar é a alemã Siemens, declaradamente interessada no projeto, e que, como todas as outras corporações, quer agregar sua “transferência de tecnologia”, a exemplo dos trens de alta velocidade que implantou em outros países. Vale lembrar que recentemente quatro companhias japonesas, Mitsubishi, Mitsui, Kawasaki e Toshiba, estiveram no Brasil para conversar sobre o empreendimento e demonstrar o que podem agregar tecnologicamente de seu país.


Sigilo


Existem muitas especulações de como serão as regras da mais polêmica e badalada obra prevista pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), sobretudo de como será montado o escopo dessa possível parceria público-privada (PPP), com a conta de quanto cada parte terá de tirar do bolso, até porque estima-se no setor que o valor projetado para a obra já tenha saltado de US$ 11 bilhões para mais de US$ 15 bilhões, de acordo com o relatório entregue pela consultoria inglesa Halcrow Group, que, em conjunto com as cariocas Sinergia e Balman Consultores Associados, venceu há mais de um ano a concorrência pública para realizar o estudo de viabilidade desse projeto no mercado brasileiro. O orçamento que o grupo teve para organizar o relatório foi de US$ 1,5 milhão.


O próprio Paulo Benites, presidente da Trends Engenharia (empresa que está ao lado dos coreanos), poupou comentários sobre o que virá no escopo do projeto para ser discutido em audiências com a iniciativa privada, ao colocar que um dos diferenciais da Coreia “é o foco tanto no transporte quanto no conjunto com seu entorno e possibilidades”, comentou.


O discurso da importância do entorno ao trem-bala já foi levantado por outros profissionais do setor, especialmente de equipamentos comerciais que podem ser fonte geradora de receita, para complementar o que será gerado pelos passageiros – estimados em 30 milhões por ano.

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Fonte: DCI

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