O Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), responsável pelos bens da RFFSA (Rede Ferroviária Federal) desde sua extinção, em 2007, deu início na última sexta-feira, 4, a uma discussão com outros órgãos e entidades da administração federal visando o aproveitamento deste patrimônio na indústria do turismo.
“Podemos transformar vagões, trilhos e imóveis que estão se deteriorando ou sendo depredados em lugares habitáveis, que a população possa desfrutar de lazer e que possam ser integrados a roteiros turísticos”, apontou Luiz Antonio Pagot, Diretor geral do órgão.
De acordo com o executivo, 28 mil quilômetros de trilhos pertencentes à antiga RFFSA já foram concedidos à iniciativa privada, no entanto o Estado ainda administra aproximadamente 30 mil quilômetros, além de grande quantidade de imóveis.
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“Percebemos uma demanda crescente por pequenos trechos de ferrovias, estações, vagões e locomotivas para fins turísticos”, completou Pagot. Segundo ele, há possibilidade de aproveitamento não somente em museus e áreas de lazer como também para transporte de passageiros.
Para avançar na definição dos próximos passos e de possíveis ações que permitam a utilização deste patrimônio da RFFSA, foi agendada nova reunião no dia 23 de setembro, na sede do Ministério do Turismo.
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