O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) disse, ontem, que a compra da antiga estação ferroviária será efetuada este ano e que vai atuar para que a Câmara Municipal de Bauru possa iniciar seu funcionamento no local já a partir do segundo semestre de 2010.
Para que a afirmação vire ação, o próximo passo, segundo o chefe do Executivo, é discutir com o Sindicato dos Ferroviários, proprietário do imóvel, como será feito o parcelamento. “Essa compra terá também papel importante que será a revitalização do Centro da cidade. Acho que isso é fundamental. A compra dá para fechar este ano. A gente publicaria decreto de utilidade pública e acertaria a forma de pagamento. Mas não esperem que o prédio será reformado em dois meses. Provavelmente, teremos de contratar um projeto de reforma e, depois, contratar a reforma. Isso vai levar tempo”, afirma.
De acordo com o prefeito, o momento é de discutir com o Sindicato dos Ferroviários a forma de pagamento do imóvel, avaliado pela Caixa Econômica Federal (CEF) em R$ 6,3 milhões. “Precisamos discutir a melhor forma de viabilizar isso. Queremos pagar dentro do próprio mandato, não deixar nada para depois. Por outro lado, a gente não irá reformar o prédio todo de uma vez. Num primeiro momento, acho que irá primeiro a Câmara, e depois reformar o restante para alocar secretarias.”
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A administração também se compromete em realizar a reforma básica do imóvel, com atualização elétrica, hidráulica e de estruturas principais. A medida permitiria ao Legislativo, por sua vez, reduzir a despesa com nova sede, sem necessidade de consumir R$ 5 milhões do Orçamento para comprar ou construir um imóvel. É que R$ 3,4 milhões do Orçamento serão devolvidos à prefeitura para ajudar na compra da estação. O restante será aplicado em melhorias no espaço do Legislativo.
Orçamento
Na tarde de ontem, o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) e o secretário municipal de Finanças, Marcos Garcia, entregaram ao presidente da Câmara Municipal de Bauru, Pastor Luiz Carlos Barbosa (PTB), a Peça Orçamentária de 2010. A previsão de receita é de R$ 578.060.383,25, sendo R$ 399.696.000,00 para administração direta e R$ 178.364.383,25 para a indireta.
“A gente faz a entrega para que os vereadores possam emendar. A gente tem uma margem de manobra muito pequena, por conta do endividamento do município, mas estamos fazendo um esforço para melhorar nossa arrecadação e criar mais justiça tributária”, afirma Rodrigo.
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