CCR tem interesse na licitação do trem-bala

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) afirmou nesta terça-feira (23) que ainda tem interesse em participar da licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará Campinas (SP) ao Rio de Janeiro, embora um diretor da empresa tenha afirmado que o papel da concessionária no projeto é “incerto”.


“A empresa destaca ainda que somente poderá analisar as condições do projeto e fornecer mais detalhes sobre sua participação após a publicação do edital de concessão”, diz a nota da CCR, negando a informação de reportagem da Agência Estado , publicada mais cedo pelo G1, que informava que a companhia havia desistido do projeto.


Em entrevista, o diretor-financeiro e de Relações com Investidores da concessionária, Arthur Piotto Filho, afirmou que, além do custo e da complexidade do projeto, que demandará investimentos totais de R$ 34,6 bilhões, ainda “é incerto o papel da operadora” dessa malha, cuja função inicial é ligar as cidades de São Paulo, Campinas (SP) e Rio de Janeiro.


Por não haver definição sobre este papel, ele diz que não saberia precisar como o projeto agregaria valor aos negócios da companhia. Em reunião na Apimec-SP, Piotto observou que a concessão do trem-bala embute riscos consideráveis por transferir ao concessionário a responsabilidade das despesas com licenças ambientais e com desapropriações.


Sobre o Trem Expresso Aeroporto, outro projeto de mobilidade urbana que estava no radar da CCR, Piotto acha que não deve ser concretizado se o TAV for construído, já que há sobreposição da malha. “Isso seria inviável”, disse.


Por outro lado, a CCR está atenta a projetos referentes à operação de metrôs. “Temos cinco ou seis projetos sendo avaliados em capitais que estão investindo em infraestrutura metroviária, como Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza, Curitiba e Rio de Janeiro”, destacou.


Em São Paulo, a empresa começa em breve a administrar a ViaQuatro, voltada ao setor metroviário.


Resultados


Na segunda-feira, a CCR anunciou que teve lucro líquido de R$ 111,7 milhões no quarto trimestre, contra ganho um ano antes de R$ 188,8 milhões.


O vice-presidente financeiro, Arthur Piotto Filho, disse que a empresa está “extremamente” otimista para 2010, em meio à recuperação “bastante expressiva” no tráfego de veículos nas estradas a partir de meados do segundo trimestre do ano passado. Conforme o executivo, isso se acelerou mais no início deste ano.


“Em janeiro, o tráfego cresceu 9%. E a situação se confirma na primeira metade de fevereiro”, afirmou em teleconferência com analistas nesta terça-feira, sem informar a base de comparação.


Segundo Piotto Filho, a relação histórica de crescimento de tráfego nas estradas em relação a Produto Interno Bruto (PIB), de 1,4 a 1,5 vez, poderá ser superada no primeiro trimestre se a tendência dos meses de janeiro e fevereiro se confirmar.


No quarto trimestre, o tráfego subiu 19,5% e em 2009 a expansão foi de 17,1%. Sem incluir aquisições, o tráfego de veículos nas estradas operadas pela CCR avançou 4,5% nos últimos três meses do ano passado e de 0,2% em 2009.

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