MPPE avalia impacto de ferrovia

A Transnordestina Logística S.A (TLSA) terá que apresentar um Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da obra da ferrovia em Parnamirim (Sertão do Estado). A exigência é do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que realizou audiência pública no município na última quarta-feira para discutir os impactos do empreendimento. O MPPE recebeu denúncias dos moradores dando conta que, depois do início das obras na cidade, começaram a aparecer rachaduras nas casas.
 
Na audiência ficou acertado que será realizada uma reunião no dia 23 de março para acompanhar o andamento do processo. A TLSA e a Odebrecht (principal executora da obra) terão esse prazo de 60 dias para apresentar soluções para os problemas provocados pela construção da ferrovia. A audiência está marcada para às 9h, na sala de sessão do Tribunal do Júri, no Fórum de Parnamirim.
 
A promotora de Justiça, Milena Conceição Rezende Mascarenhas, solicitou a nova audiência para “ampliar as discussões e tentar resolver os problemas abordados que ficaram sem resolução”. Estarão presentes na ocasião, além das empresas responsáveis pela obra, a Defesa Civil de Pernambuco, Agência Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH), autoridades locais, representantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
 
A liberação das licenças ambientais e as desapropriações de terra foram alguns dos motivos que atrasaram a execução da obra. Em visita à ferrovia este mês, o recém-empossado ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse que a obra vai andar a todo o vapor para concluir uma primeira etapa em 2012 e entregar os 1.728 quilômetros totais da ferrovia no ano seguinte. A Transnordestina, que liga os Estados de Pernambuco, Ceará e Piauí, corta pelo menos 40 municípios. Em função disso, os licenciamentos ambientais foram liberados por trechos.
 
Durante a audiência pública, em resposta aos questionamentos dos moradores de Parnamirim, a gerente de meio ambiente da Transnordestina, Ludmila Alves de Brito, disse que antes do início da construção foi realizado um estudo técnico da obra.
 
Andamento
 
Este ano a ferrovia deverá entrar no pico de contratação de mão de obra. Atualmente, a estimativa é de que 11,3 mil operários trabalhem na construção do empreendimento. A Odebrecht concentra o maior número de lotes da Transnordestina, de um total de 28, e mantém seu centro administrativo no município de Salgueiro. Até o final do ano pelo menos mais 3 mil trabalhadores serão contratados.
 
Desde que teve sua ordem de serviço lançada, em junho de 2006, a Transnordestina tem apenas 20 quilômetros concluídos com a colocação dos trilhos, no trecho de Missão Velha, no Ceará. A partir de março desde ano, a Odebrecht espera iniciar os chamados serviços de superestrutura (colocação dos dormentes, trilhos e brita) em outros trechos da obra.

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Fonte: NetMarinha

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