A Eletrobras não pode participar dos consórcios para a construção do trem de alta velocidade (TAV) que ligará as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Uma fonte da estatal revelou à Agência Estado que o estatuto da empresa não permite esse tipo de investimento. Nossa atividade é geração, distribuição e transmissão de energia. O trem-bala não tem nada a ver com a nossa atuação, afirmou.
Reportagem publicada nesta quinta-feira, 10, pelo jornal Folha de S.Paulo diz que o governo federal pretende que a Eletrobras se associe a um consórcio chinês para participar do leilão do TAV, que ocorre em abril.
Segundo a fonte da estatal, a permissão para a participação da Eletrobras no projeto do TAV somente seria possível por meio da alteração da lei que instituiu o estatuto da empresa. No caso da hidrelétrica de Belo Monte, por exemplo, a estatal participa dos consórcios porque o negócio faz parte da atividade-fim da companhia. O estatuto não permite que a empresa invista no trem-bala nem em qualquer outro negócio que não seja energia, afirma a fonte.
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