O diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse à Agência Estado que ainda não recebeu a informação sobre um pedido formal de adiamento do leilão do trem-bala pela espanhola Talgo, mas informou que tem percebido uma movimentação do mercado em prol da prorrogação do prazo.
Figueiredo reiterou a posição defendida por ele desde o início, de não haver necessidade de adiamento, mas ressaltou que a decisão final é do Planalto. “Eu continuo achando que as empresas tiveram tempo suficiente (para fazer os estudos). Mas mais importante que prazo é garantir competitividade e uma proposta adequada para o leilão.”
“A medida que for percebida uma demanda por prazo adicional, vou levar a questão para o governo deliberar. Se tiver uma percepção de que o mercado precisa de mais prazo, o governo será sensível ao pleito”, disse.
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O diretor da ANTT aposta na participação de até três consórcios no processo de licitação. “Os coreanos já têm um consórcio definido e estão procurando reforçar o grupo. As empresas nacionais (construtoras) já concluíram os estudos de mercado e de engenharia e estão negociando para fechar a tecnologia, então eu acho que podemos ter até três consórcios”.
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