“Estamos no nosso limite técnico”, admite Mário Fioratti, diretor de Operações do Metrô. “Não é que não temos mais trens para colocar em circulação. Não temos é mais espaço dentro das nossas margens de segurança.”
Em 2010, houve 11 interferências na circulação dos trens por tempo maior que cinco minutos. A maioria dessas paradas foi motivada por objetos caídos na via e portas obstruídas.
Em virtude dos incidentes, o tempo médio de viagens do Jabaquara ao Tucuruvi no ano passado cresceu em relação ao de três anos atrás: de 42h34 para 43h41.
Para colocar mais trens em operação – hoje são 42 na Linha 1-Azul em horários de pico -, o Metrô quer reduzir a distância de um trem para outro de 120 metros para 20 metros.
Tecnologia. A companhia está testando, no novo trecho de 3,5 quilômetros do Sacomã à Vila Prudente, o Communication Based Train Control (CBTC), sistema de sinalização usado em metrôs do mundo todo. Isso deve ajudar na fluidez e redução nos intervalo entre os trens – o primeiro vagão passa a transmitir, eletronicamente, informações aos demais, como posição, distância, velocidade e tempos de percurso e de parada.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
O CBTC deve reduzir o intervalo de tempo entre trens em 20%. Na Linha 1-Azul poderá haver o incremento de seis a oito trens.
Seja o primeiro a comentar