Revolução digital chega às ferrovias

A revolução digital está chegando à ferrovia. Grandes empresas ferroviárias dos Estados Unidos começam a instalar comunicação digital, aparelhos de GPS, sensores e controles computadorizados em seus trens e trilhos. Novos sistemas podem recolher informação sobre localização, tamanho e velocidade dos trens e tomar decisões automatizadas sobre quando eles devem parar ou seguir. Câmeras e microfones digitais nos trilhos servem para monitorar as condições e determinar quando o equipamento precisa ser levado à manutenção.


Algumas dessas ferramentas tecnológicos já estão em uso limitado, outras ainda estão sendo testadas. Mas executivos de ferrovias esperam que nos próximos dez a quinze anos possam aproveitar as melhores soluções disponíveis e transformar a ferrovia numa rede digital integrada que comporte mais trens e carga a velocidades mais altas e um custo mais baixo.


Este pode ser o maior salto em tecnologia ferroviária desde que as locomotivas a diesel substituíram os motores a vapor meio século atrás, diz Robert Gallamore, um consultor de transporte de Rehoboth Beach, Estado de Delaware. A tecnologia vai em breve ser capaz de produzir uma ferrovia que não descarrila, colide, quebra ou atrasa.


A maior mudança é um sistema conhecido como controle positivo de trem, ou PTC na sigla em inglês. Com o uso de computadores de bordo, comunicação digital e aparelhos de GPS, o PTC permite que estações de controle central nas ferrovias vejam onde os trens estão e os parem por controle remoto se um maquinista deixar de obedecer a um sinal.


Depois de acidentes fatais em Graniteville, Carolina do Sul, e Chatsworth, Califórnia, o governo americano determinou em 2008 que o PTC seja instalado até 2015 nas principais linhas que transportam passageiros ou químicos altamente tóxicos. A indústria informa que custará US$ 13 bilhões para instalar e manter o sistema nos próximos 20 anos.


Steven R. Ditmeyer, um professor adjunto de gestão ferroviária da Universidade do Estado de Michigan, acredita que se o setor investisse em mais capacidade computacional nos centros de controle e nas locomotivas o PTC poderia permitir que as ferrovias abandonassem seus antigos sistemas de sinalização por luzes, com ganhos econômicos.


O tipo de sistema que ele e outros preferem aumentaria em teoria a capacidade da malha ferroviária ao tornar seguro que trens operem mais perto uns dos outros. Nesse sistema, chamado de stand-alone, os centros de controle projetam uma zona de segurança eletrônica à frente e atrás dos trens. Se um trem entra na zona de segurança de outro, o equipamento eletrônico é ativado e os freios são acionados.


Além disso, um novo tipo de freio, o pneumático controlado eletronicamente, ou ECP na sigla em inglês, representa a maior mudança desde que os freios a ar surgiram, no fim do século XIX. Como são controlados por sinais eletrônicos, eles são aplicados e liberados imediatamente e uniformemente, e não sequencialmente, como os tradicionais. Isso encurta a distância para frear, provoca menos desgaste e reduz o risco de descarrilamento.


A indústria também está desenvolvendo meios de prever em vez de reagir a problemas de equipamento. Novos sistemas podem medir a tensão nas rodas e outras peças antes que os problemas se desenvolvam. Microfones podem capturar sons de rolamentos, por exemplo. Softwares e algoritmos então interpretam os sons.

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Fonte: The Wall Street Journal

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