Grupo ‘coreano’ muda para disputar TAV

O Consórcio TAV Brasil, inicialmente conhecido como o grupo coreano que disputará a licitação do trem-bala entre Rio, São Paulo e Campinas, poderá ter o reforço de um sócio financeiro. A empresa assinou um compromisso com um fundo de investimento criado pela EDLP (Estação da Luz Participações), que deverá ser gerido pelo Credit Suisse.


O negócio ainda dependerá da conclusão de uma espécie de due diligence (auditoria) no projeto de engenharia do empreendimento. O fundo já está em fase de road show pelo mundo para captar investidores para o projetos, que custará (oficialmente) em torno de R$ 33 bilhões. Procurado, o presidente da EDLP não quis se pronunciar.


“Se o negócio for concretizado, será um grande avanço para fazermos nossa proposta”, afirma o presidente da Trends, Paulo Benites, representante do consórcio. A expectativa é que a entrega dos lances para o trem-bala seja no dia 11 de julho e a abertura dos envelopes, dia 29, conforme o calendário do governo.


No início, até a primeira prorrogação em dezembro do ano passado, o TAV Brasil contava com 12 empresas coreana e 9 brasileiras (CR Almeida, Constran, Engesa, UTC e SA Paulista, entre outras). Com os adiamentos, algumas companhias desistiram do processo, especialmente as construtoras coreanas. Hoje o consórcio está equilibrado: 9 companhias brasileiras e 9 coreanas. Mas a tendência é ele ficar mais nacional.


Nos últimos meses, desde o último adiamento, o grupo está em busca de novos investidores, afirmam fontes ligadas ao processo. Já houve até reuniões entre o consórcio e as cinco maiores construtoras do Brasil, que estão estudando o TAV (Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS e Queiroz Galvão). Mas, por enquanto, não houve nenhum acordo.


Outra reviravolta no consórcio refere-se à tecnologia. No início, como havia o predomínio de empresas coreanas, o trem que seria adotado no Brasil, caso o grupo ganhasse a licitação, seguiria os padrões usados no país asiático. Hoje não existe mais essa condição. O consórcio está em conversas com outros fabricantes, em especial com os europeus. O que pode representar mais um sócio potencial para o grupo, que se diz preparado para a licitação.


Enquanto isso, as construtoras tentam negociar com o governo federal algumas mudanças no projeto e no edital. No início da semana, as cinco maiores construtoras se reuniram com executivos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e levaram um uma lista de reivindicações. Reunião semelhante ocorreu no Planalto.


A principal divergência está no valor da obra. Segundo fontes, as empresas chegaram a um valor diferente daquele estabelecido pelo governo. O custo delas estaria mais próximos dos R$ 50 bilhões do que dos R$ 33 bilhões previstos no edital. É aguardar para ver se, mais uma vez, a disputa será adiada.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*