A PROSEGUR é uma empresa contratada pela MRS para fiscalizar os limites da área administrada por ela. Eles mantêm uma equipe 24h por dia, fazendo o monitoramento de um determinado ponto da linha férrea, no trecho que vai de Barão de Angra até Fernandes Pinheiro. O objetivo é manter a ordem e a segurança no limite estabelecido para a equipe, que trabalha em regime de escala.
Essa equipe faz e refaz o percurso por várias vezes a cada passagem de uma composição pela cidade. O trajeto é feito por motociclistas, equipados com rádios transmissores e um fardamento especial, comparados a de um batalhão de choque. Todo esse aparato garante a segurança desses homens, que vez por outra, acabam tendo que entrar em lugares perigosos como, por exemplo, um matagal na beira da linha. É o que afirma a dupla Michael e Rodrigo, ambos vigilantes da empresa PROSEGUR.
Além da função de evitar acidentes, eles tentam impedir o furto de caixas de locação, que são os terminais que emitem e armazenam dados de comunicação das composições. Entre outras atribuições, está a de exercer o papel de cancelas móveis: eles percorrem todas as passagens de nível existentes ao longo desse trajeto: Barão de Angra, ruas Antônio Carlos, Domingos dos Anjos e Quincão, Santa Terezinha e Fernandes Pinheiro.
Num oficio enviado a Câmara de Vereadores de Três Rios, a MRS – LOGISTICA SA, através do seu Gerente Geral de Concessão e Arrendamento, Dr Sérgio Henrique Carrato, disse estar ciente da preocupação do povo trirriense em relação à instalação de cancelas no Centro da cidade.
A MRS confirmou que já adquiriu os equipamentos da General Eletric Systems, nos Estados Unidos, com previsão de chegada no Brasil no fim deste mês de setembro. No mesmo ofício, a concessionária ainda explicou a funcionalidade da cancela mostrando que o tipo de sinalização que vai ser instalada consegue detectar a aproximação do trem, alertar carros e pedestres de forma visual e sonora, abaixa as barreiras para bloquear o tráfego e desliga o sistema de alerta ao levantar as barreiras quando o trem libera a travessia. O investimento ultrapassa a casa de R$ 1 milhão.
Enquanto isso, o serviço de monitoramento feito por homens é o único meio de evitar que aconteçam os acidentes nos trechos onde não existem cancelas.
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