As grandes obras de infraestrutura de transporte são a maior preocupação do governo do Estado do Rio de janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. A afirmação é do secretário chefe da Casa Civil do Rio, Regis Fichtner, que cita a obra da Linha 4 do metrô carioca – ligando a Barra a Zona Sul – como o grande desafio a ser superado. As seis estações da linha, que terá 16 quilômetros de extensão, devem ser entregues em 2015 de uma só vez, devido ao curto prazo para a realização das obras.
Outra obra do metrô, a Linha 3, que vai conectar a capital fluminense a Niterói por baixo da Baía de Guanabara, deve ter seis de suas estações funcionando já em 2014, de acordo com Fichtner.
Para o presidente do Conselho Público Olímpico, Henrique Meirelles, os grandes projetos de transporte serão “o aspecto mais visível” do legado que os jogos deixarão para a cidade. Segundo ele, “o Rio vai ser um exemplo da transformação [proporcionada através] de um evento desses”. De acordo com Meirelles, até agora o orçamento para os Jogos Olímpicos do Rio está fixado em R$ 28,8 bilhões.
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A presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos Marques, afirma que “há muita coisa para fazer”, mas ela vê “um sentido de urgência muito importante” para que os prazos das obras para a realização dos jogos sejam cumpridos.
De acordo com Maria Silvia, a prefeitura vai dar prioridade aos projetos de maior duração, dentre os que lhe cabem. “Hoje estamos adiantados em boa parte dos projetos e cumprindo o calendário nos demais”, afirmou.
A cargo da prefeitura está outro projeto de grande porte na área de transporte, a implantação dos corredores expressos de ônibus, os BRTs. Serão quatro vias que integrarão as quatro regiões de concentração das provas – Barra da Tijuca, Deodoro, Copacabana e Maracanã. Nas vias expressas circularão ônibus articulados com capacidade para mais de 100 passageiros.
Segundo Maria Silvia, a Olimpíada do Rio será a primeira vez em que se conseguirá realizar os jogos de todas as modalidades dentro da área da cidade sede, o que representa um desafio para a área de transportes.
Segundo o presidente do Comitê Organizador dos Jogos olímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, o Brasil está “absolutamente em dia” com o cronograma das obras. Otimista, ele afirma que o “Rio será o maior exemplo de transformação de uma cidade na história dos jogos olímpicos”.
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