Ferrovias e matriz energética preocupam senadores

Atrasos na implementação do programa ferroviário brasileiro e dúvidas sobre o modelo adotado para grandes hidrelétricas em construção no país preocupam os senadores que integram a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). Os parlamentares querem tratar dos temas diretamente com os ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e das Minas e Energia, Edison Lobão, não descartando a possibilidade de realização de audiências públicas com especialistas.


Em reunião realizada nesta quinta-feira (19), o senador Delcídio Amaral (PT-MS) disse considerar que os investimentos para ampliação da malha ferroviária estão em “ritmo muito lento”, havendo inclusive risco de paralisação de alguns projetos.


– O modal ferroviário é fundamental para garantir a competitividade dos nossos produtos, barateando o frete, num país de dimensões continentais – disse.


Ao concordar com a preocupação de Delcídio, Walter Pinheiro (PT-BA) citou problemas nas obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará Ilhéus (BA) a Figueiropólis (TO). Ele defendeu um encontro com o ministro dos Transportes e com dirigentes da Valec, empresa responsável pela construção da ferrovia, sendo apoiado pela presidente da CI, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO).


Matriz energética


Delcídio também propôs que a comissão discuta o modelo das usinas que estão sendo construídas no país, conhecido como “fio d’água”, que geram energia com o fluxo de água do rio, sem a necessidade da formação de lagos para acumular água.


– Daqui para frente, só serão construídas usinas a ‘fio d’água’? Não vamos mais fazer usina com bacia de acumulação? Então vamos precisar de geração termoelétrica, pois não haverá mais acumulação – disse, alertando para o risco de queda na produção de energia devido à variação do volume de águas dos rios ao longo do ano.


Também Blairo Maggi (PR-MT) considera um risco a construção de usinas sem grandes reservatórios e defendeu a complementação com energia térmica a partir de biomassa.


– Temos grandes áreas que estão degradadas, que não são utilizadas pela agricultura e que poderiam ser usadas para reflorestamento, para produção de eucalipto ou outro tipo de material para gerar energia – disse, alertando, no entanto, para possíveis problemas de transmissão da energia térmica.


Waldemir Moka (PMDB-MS) apresentou ainda preocupação com as concessões de exploração de hidrelétricas que vencem em 2015. O parlamentar quer que o governo decida se promoverá a renovação das concessões ou se fará novos leilões.


Ao final da reunião, Lúcia Vânia informou que a CI fará duas audiências públicas sobre o tema, uma com os produtores de energia e outra com o governo.

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Fonte: Agência Câmara

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