Os desafios da Linha 3 do metrô carioca

A Linha 3 do metrô, ao que parece, vai entrar nos trilhos. Desde 2002 esperada por São Gonçalo, cidade com mais de um milhão de moradores, a obra que ligará o município à cidade de Niterói está prevista para começar em outubro. Os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade somam R$ 1,7 bilhão – R$ 500 milhões do Orçamento Geral da União, R$ 774 milhões do BNDES, R$ 200 milhões de financiamento do Banco do Brasil e R$ 260 milhões de compensação ambiental.


Ao detalhar as obras do metrô São Gonçalo-Niterói, o governo do estado deixa claro que o traçado da Linha 3 será o mesmo da antiga ferrovia entre um município e outro. Aí começam os problemas. Repórteres do GLOBO percorreram o trajeto e se depararam com os inúmeros obstáculos que a construção terá pela frente. Um dos mais surpreendentes é a academia ao ar livre feita pela prefeitura de São Gonçalo exatamente em cima dos trilhos. Isso causou espanto entre moradores.


– Mas o governo do estado não se comunica com o município? Como assim? – diz Israel de Oliveira, professor de educação artística.


Segundo a assessoria do governo do estado, tudo o que estiver na linha férrea entre a Praça Arariboia, em Niterói, e o bairro de Guaxindiba, em São Gonçalo, terá de sair.


– Isso é jogar dinheiro dos nossos impostos fora – reclamou a dona de casa Glaice Domingues.


Além da academia municipal, a construção de um jardim, obra tocada pela prefeitura na Rua Maurício Abreu, em cima da linha férrea, também é um exemplo de descompasso entre os governos. O estado ainda encontrará construções irregulares no distrito de Alcântara e carros estacionados sobre a linha férrea, como acontece no bairro do Barreto, em Niterói.


Em resposta ao GLOBO, a assessoria de imprensa da prefeitura de São Gonçalo informou que, segundo a Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo, o metrô será elevado de Niteroí até o bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, passando a uma altura de 15 metros. Do Jardim Catarina até Guaxindiba, circulará na superfície. “Se houver necessidade de desapropriação, a prefeitura de São Gonçalo será intermediária, já que o solo é gonçalense, mas a indenização ficará por conta do governo do estado”, afirma a nota da prefeitura.


De acordo com o governo do estado, porém, não importa se o trecho é suspenso ou não: tudo o que estiver na linha férrea terá de ser retirado.


A obra da Linha 3 do metrô estava embargada desde 2003, devido a irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o que impedia a liberação de verbas do governo federal. Por isso, o governo estadual resolveu fazer nova concorrência para a construção do trecho Niterói-São Gonçalo.

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Fonte: Agência O Globo

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