A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) divulgou nesta terça-feira (5) os números do 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas do Transporte Ferroviário de Cargas. Elaborado em 2011, o estudo considerou a atuação das doze concessionárias do transporte ferroviário e o tipo de carga transportada, bem como a quantidade de combustível (óleo diesel) consumido nessas operações.
O 1º Inventário Nacional apresentou as emissões anuais totais agregadas de 2002 a 2011, de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), monóxido de carbono (CO), compostos orgânicos voláteis não-metânicos (NMVOC), óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado (MP), seguido das emissões calculadas por concessionária ferroviária e por produção de transporte, comparando ainda, as emissões de CO2 no transporte de cargas pelos modos rodoviário e ferroviário.
De acordo com o relatório, os resultados obtidos representam avanço e permitem incorporar novas visões à dinâmica do setor, ressaltando características próprias do modal ferroviário. Os números mostram que, em 2010, os caminhões pesados usados no transporte de cargas no Brasil foram responsáveis por 82% das emissões de dióxido de carbono (COM). Os modelos médios responderam por 9%, os caminhões leves, 4% e as ferrovias, 5%.
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Ainda segundo o estudo, as emissões anuais de CO2 pelas doze concessionárias analisadas cresceram de 2.125000 toneladas, em 2002, para 3.079000 toneladas, em 2011.
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