A ALL – América Latina Logística (Bovespa: ALLL3), maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, registrou desempenho positivo no primeiro semestre do ano, com crescimento de 5% no volume movimentado, chegando a 21 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU). A receita líquida consolidada atingiu R$1,8 bilhão, um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, e a geração de caixa operacional alcançou R$821 milhões.
Os resultados foram atingidos mesmo enfrentando condições adversas nos mercados agrícola e industrial, uma vez que a safra de grãos caiu 15,6% na área de atuação da ALL e a produção industrial no Brasil no primeiro semestre foi 4% menor do que em 2011.
“O crescimento no volume ferroviário no Brasil deve-se ao bom desempenho no segmento de commodities agrícolas, principalmente em função do aumento de participação de mercado, e de um trimestre desafiador no segmento de produtos industriais. Para o segundo semestre, as perspectivas de mercado e de preço de frete são melhores, já que a safrinha de milho deve crescer 70% em comparação com 2011”, explica o presidente da empresa, Eduardo Pelleissone.
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No segundo trimestre, a receita líquida da ALL consolidada aumentou 6,2%, para R$990 milhões, refletindo principalmente o crescimento de 1,4% no volume ferroviário consolidado e a contribuição dos novos negócios estratégicos criados em 2011, Brado e Ritmo. A geração de caixa operacional consolidada cresceu 2,2%, para R$500 milhões.
Brado
Subsidiária da ALL que presta serviços de logística intermodal de contêineres, a Brado Logística aumentou seu volume de contêineres transportados em 18,1% no segundo trimestre, quando comparado ao mesmo período de 2011. A geração operacional de caixa da Brado cresceu 14,6% no trimestre, atingindo R$10 milhões, sustentada pela adição de frota feita nos períodos anteriores.
Ritmo Logística
Na Ritmo, subsidiária da ALL para o transporte rodoviário de cargas, o volume transportado cresceu 15,4%, para 18,3 milhões quilômetros rodados. Com geração operacional de caixa de R$6 milhões. O crescimento de volume foi impulsionado pelo bom desempenho da unidade de negócios intermodais, que dobrou de tamanho quando comparado ao primeiro trimestre deste ano, e pelas operações de ativos especializados.
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