Ocupação impede recuperação da Madeira-Mamoré

Um dos empecilhos para recuperação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) em Porto Velho é a ocupação irregular por residências ao longo dos trilhos da ferrovia, segundo Beto Bertagna, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A ferrovia está em processo de revitalização desde 2007.


Geraldo Godoy, representante da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), explica que a revitalização da ferrovia de Rondônia começou após um estudo de viabilidade técnica em 2007. “Na época havia aproximadamente dois quilômetros de ocupação irregular no leito da ferrovia. Foi feito o cadastramento de todas as pessoas e a Prefeitura de Porto Velho deveria ter retirado as pessoas do local. Isso não aconteceu e com a chegada das usinas, aumentou a população naquele local”, explica Geraldo.


Segundo Beto, a recuperação da praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e dos galpões trouxe a sociedade porto-velhense para um espaço que pertecente a ela mesma. “Antes da recuperação, a praça era um ponto de usuários de drogas, hoje é local de famílias, de crianças”, frisa o superintendente do Iphan.


A revitalização da EFMM está a passos lentos conforme relato de Beto. “É um processo demorado que requer cuidado”, afirma.


Os trabalhos estão sendo realizados na recuperação da estrutura metálica que será a oficina das locomotivas e ainda uma outra parte onde será o museu. No museu haverá peças grandes, como vagões não restaurados, e peças pequenas que já estão sendo guardadas no museu improvisado.


“Nestes 100 anos de EFMM me sinto muito feliz com o progresso. É um avanço tudo o que já foi feito. Ela estará toda pronta quando acabar o impasse com a Prefeitura de Porto Velho que sempre diz que não há verba para indenizar as famílias. Mas o dinheiro deve vir das comodities compensatórias das construções das usinas”, afirma Beto.


As obras de recuperação da Madeira-Mamoré, em Porto Velho, têm recursos da Santo Antônio Energia, por meio da condicionante da licença de operação da usina hidrelétrica, em construção no Rio Madeira.


O representante da ABPF, Geraldo Godoy, destaca que a Madeira-Mamoré é a estrada de ferro mais conhecida em todo o mundo. “Devido à sua história, a participação de diversas pessoas de vários locais do mundo, os ataques indígenas, tudo isso chama a atenção do mundo”, garante Godoy.


O Iphan não prevê um prazo para finalizar a revitalização da ferrovia. “Serão 8 quilômetros por onde haverá passeio em trem turístico, mas não sabemos ainda quando será finalizado”, finaliza Beto.


A Prefeitura de Porto Velho não quis comentar sobre o processo de desocupação às margens da ferrovia.

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Fonte: G1 RO

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