Ferronorte chega a Rondonópolis

Inauguração da Ferronorte no trecho de Alto Araguaia até Rondonópolis está prevista para abril, quando será lançado o edital de licitação para contratação do projeto executivo da Ferrovia de Integração do Centro Oeste (Fico) entre Campinorte (Goiás) a Lucas do Rio Verde, a 354 km de Cuiabá. Informações foram confirmadas pelo presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo e pelo diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz.


Sobre a Ferronorte, Vuolo diz que está sendo aguardada a liberação da Licença de Operação (LO) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), que deve vistoriar as obras em abril. Quanto ao terminal ferroviário, está quase concluído. Complexo Intermodal de Rondonópolis (CIR) ocupa 382 hectares e absorveu aproximadamente R$ 500 milhões em investimentos por empresas particulares que irão operar no local, entre elas a esmagadora de soja e produtora de biodiesel chinesa Noble. Terminal é considerado o maior da América Latina e permitirá a circulação diária de 1,5 mil caminhões. À finalização desse trecho ferroviário é dado continuidade no projeto de extensão da ferrovia até Cuiabá, complementa Edeon Vaz. Ele explica que está sendo contratado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) para o segmento compreendido entre Rondonopólis a Cuiabá, além de um pré-projeto referente ao trecho de Cuiabá a Santarém (PA). “A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) não pode licitar a ferrovia sem o Evtea”. Previsão é que a Agência assine o convênio para autorização do Evtea esta semana e que o mesmo seja concluído até o final deste ano, completa Vuolo. “Ele foi pré-autorizado, estão formalizando e como não é um trecho longo, é possível concluir nesse prazo”.


Em relação à Fico, a empresa vencedora da licitação executará a obra e vender a capacidade da ferrovia para a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. Esta, por sua vez, negociará o uso da ferrovia com outras empresas, explica o diretor-executivo do Movimento Pró-Logística. Construção dos 900 km dos trilhos devem começar 12 meses após a licitação. Ferrovias são apontadas como o investimento mais viável para retirada da produção mato-grossense do Estado, por permitir diversificar as rotas de escoamento da safra de grãos e baratear os custos do transporte, predominantemente rodoviário. Com a construção da Fico será possível levar a produção estadual para os portos de Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA), desafogando o fluxo de veículos nos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP). “Em especial a região do Vale do Araguaia – apontada como a nova fronteira agrícola do Estado -terá mais facilidade no transporte”. Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Carlos Fávaro, ressalta que a diversificação dos modais de transporte, como ferrovias e hidrovias, ampliará a competitividade dos produtos mato-grossenses.

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Fonte: A Gazeta (MT)

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