Brics querem banco para investir em infraestrutura

Os líderes dos países que integram o grupo do Brics (Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul) devem aprovar na próxima reunião de cúpula, no fim deste mês, a criação de um banco de desenvolvimento para financiar projetos de infraestrutura de longo prazo. O banco de desenvolvimento do Brics deverá ter capital inicial de US$ 50 bilhões e vai funcionar como complementação aos outros organismos multilaterais, como o Banco de Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial (Bird), que estão com a capacidade de empréstimo limitada.


Um integrante do governo brasileiro que acompanha as negociações, disse ao Estado que a tendência é que na cúpula também seja lançada oficialmente a proposta de um fundo de reserva de contingência para ser acessado pelos países do grupo em caso de crise financeira. Com o sinal verde dos líderes dos cinco países, o próximo passo será detalhar a estrutura do banco e do fundo de reservas para que comecem as suas operações.


A ideia é que o banco tenha uma estrutura enxuta e trabalhe com uma relação entre empréstimos concedidos e patrimônio da instituição (conhecida como alavancagem no jargão financeiro) não muito alta para obter assim uma classificação de risco (rating) adequada para uma captação com custo mais baixo. A proposta em discussão prevê que cada um dos países do grupo tenha uma participação igual no capital do banco de US$ 10 bilhões. Desse montante, US$ 2 bilhões seriam pagos e os US$ 8 bilhões restantes funcionariam com garantias em caso de necessidade.


A proposta prevê uma integralização do capital num prazo de cinco anos.


O banco poderá financiar investimentos em infraestrutura nos países do grupo e também em outras economias em desenvolvimento. Como não existe perspectiva de aumento de capital nos atuais organismos multilaterais, o banco do Brics funcionaria como um instrumento adicional de intermediação financeira para captar recursos a um custo mais baixo para depois emprestar aos investidores.


Na avaliação do interlocutor do governo, o banco vai na direção do movimento que acontece no Brasil de estímulo aos projetos nas áreas de infraestrutura para acelerar o crescimento econômico, direcionando a poupança global para esse tipo de investimento. É um instrumento a mais que ajuda a abrir projetos de longo prazo. A necessidade de infraestrutura é muito grande e as instituições que existem não dão conta.


Segundo a fonte, não procede informação de que o grupo pode oferecer a países como Estados Unidos e Reino Unido uma participação de até 45% no banco de desenvolvimento, conforme fontes da Índia informaram ontem. O que está em estudo é a adesão de outros países ao banco, mas que entrariam numa categoria diferente de ação. Ainda não há consenso sobre se países desenvolvidos poderiam participar e menos ainda em que condições.


Segurança. O fundo de reservas, que funcionará com um rede de proteção (firewall), poderá ter entre US$ 80 bilhões e US$ 120 bilhões. Nesse caso, o fundo será virtual e os recursos só serão colocados à disposição quando houver a necessidade. A ideia é ter uma estrutura semelhante à experiência de Chiang Mai (fundo comum de China, Japão, Coreia e outros países asiáticos) e dos próprios europeus, que agora têm o próprio fundo de reservas. Se algum dos países do Brics tiver uma crise no balanço de pagamentos e precisar de recursos para as suas reservas, poderá recorrer ao fundo.


A reunião de cúpula do Brics está marcada para os dias 26 e 27, na África do Sul.

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