A China não vai lidar imediatamente com questão da dívida emitida pelo ministério de Ferrovias, afirmou Wang Feng, vice-diretor do Escritório de Reforma do Setor Público da Comissão do Estado, em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
“Essa questão vai ter de esperar um pouco antes de ter uma resposta”, disse Wang Feng.
Neste fim de semana, a China anunciou planos – amplamente esperados – de reestruturar o Ministério de Ferrovias, colocando-o sob o ministério de Transportes e deslocando as operações ferroviárias para uma entidade corporativa.
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O ministério de Ferrovias é um grande emissor de títulos. Por isso, a responsabilidade pela emissão e o pagamento da dívida têm sido uma questão-chave relacionadas com a reorganização.
Wang disse que a prioridade é separar negócios de operações regulatórias.
“O primeiro objetivo é separar a empresa operadora. Departamentos governamentais relacionados, então, considerarão apropriadamente outras questões”.
Wang disse na mesma entrevista coletiva que a combinação da Comissão Nacional de População e Planejamento Familiar e do Ministério da Saúde não mudará a política estatal básica de estabelecer uma criança por família.
Autoridades chinesas criticaram a política do filho único, que visa manter uma baixa taxa de natalidade no país de 1,3 bilhão de pessoas, alegando que isso não está mais em linha com outros objetivos macroeconômicos da China e que a medida limita a força de trabalho do país.
Alguns analistas têm descrito a reestruturação como um movimento que pode reduzir o poder da comissão e resultar em uma flexibilização da política do filho único. As informações são da Dow Jones.
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