O complicado acesso ao Porto de Santos

Para os caminhoneiros, o problema tem nome, e está na ponta da língua. “Rua do Adubo. É uma entrada só para todo mundo”, define um caminhoneiro.


Rua do Adubo é o apelido. Trata-se da Rua Idalino Pines, no Guarujá, cidade vizinha a Santos. Ela começa na rodovia Cônego Domênico Rangoni, uma das vias de acesso ao litoral paulista, e termina na Avenida Santos Dumont. A rua tem 25 metros de largura e 1,2 mil de comprimento.


É o ponto de encontro da produção brasileira. Boa parte de tudo aquilo o que o Brasil vende para exterior faz esse caminho. As carretas carregadas com grãos, carnes, automóveis e eletrodomésticos são obrigadas a passar por essa rua minúscula para chegar ao porto. É claro que não há espaço para todo mundo.


Um lado vai. Outro vem. No meio, ainda há um cruzamento por onde passam os moradores da cidade.


“Uma única rua, chamada Rua do Adubo, para dar escoamento de mais de seis, sete mil caminhões dia”, revela Jose Nilton de Oliveira, do Sindicato de Transportadores de Contêineres.
Parece brincadeira, mas os problemas não acabam. Para chegar à entrada do maior porto da América Latina, é preciso passar pela linha do trem. Quando a locomotiva chega, com 80 vagões e demora pelo menos 30 minutos para passar, os caminhões ficam parados, sem conseguir atravessar.


Uma ponte sobre a linha férrea está sendo construída pela Codesp, que administra o porto. Era para ser entregue em janeiro. Agora, a promessa é para maio.


Quanto à Rua do Adubo, a prefeitura do Guarujá afirma que os caminhoneiros não vão precisar mais passar por lá porque um novo acesso ao porto será construído. Previsão de início das obras: indefinida.


O ritmo da solução dos problemas para entrar no porto é diferente da pressa de quem espera para receber os produtos brasileiros.


A prefeitura do Guarujá afirma que a causa do congestionamento de caminhões não é a Rua do Adubo, e, sim, o volume de carga que supera a capacidade do porto. A Codesp, que administra o porto, nega que o terminal esteja sobrecarregado, e diz que a fila é provocada por problemas nos acessos.

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Fonte: Jornal Nacional

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