Vale divulga produção do 1T13

A produção da Vale no 1T13 foi marcada principalmente pelo forte desempenho operacional dos ativos de metais básicos. A produção de cobre e a de cobalto registraram níveis recordes enquanto a de níquel teve o melhor primeiro trimestre dos últimos três anos.


Três projetos de metais básicos estão em processo de ramp-up e todos estão avançando conforme o planejado.


Salobo I – cobre e ouro – operou a 65% de sua capacidade nominal em março, no sexto mês após o inicio da operação comercial. Lubambe, nossa joint venture para produção de cobre na Zâmbia, produziu 4.600 toneladas métricas de cobre em concentrado – base 100% – em seu primeiro trimestre completo de operação.


VNC começou a operação da segunda de suas três linhas de produção em fevereiro.  A produção total do trimestre foi de 5.100 t de níquel contido em NHC (nickel hydroxide cake) e NiO (nickel oxide), 3.900 t acima do 4T12. VNC também produz cobalto como subproduto, tendo a produção do metal atingido 372 t, quase quatro vezes o volume do 4T12.


Devido à sazonalidade, o primeiro trimestre é o mais fraco do ano, dado que as operações são afetadas pela temporada de chuvas no hemisfério Sul, o que causa impactos negativos particularmente sobre a produção de minério de ferro, manganês e cobre (Brasil) e carvão (Austrália e Moçambique).


Neste ano, o nível de precipitação pluviométrica nas áreas onde temos nossas operações de minério de ferro no Brasil se comportou de acordo com o padrão sazonal, tendo sido mais elevado nas regiões costeiras, o que ampliou  os desafios para as operações de nossos terminais marítimos – Ponta da Madeira, Tubarão, Ilha Guaíba e Itaguaí.  De maneira semelhante ao 1T12, a produção diminuiu em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, desta vez influenciada por restrições relacionadas à licenças e outras questões operacionais.


Foi concedida a licença ambiental para a operação (LO) da parte portuária (onshore e offshore) do projeto CLN 150. O projeto foi estruturado para permitir a expansão da capacidade logística de Carajás para 150 milhões de toneladas métricas de minério de ferro por ano (Mtpa). As obras para a conclusão de suas duas outras seções – a duplicação de 125 km da ferrovia de Carajás e a construção de um terminal ferroviário em Ponta da Madeira – estão em progresso e espera-se que entrem em operação a partir do 1S14.


A produção de carvão foi recorde para um primeiro trimestre, 1,8 Mt, com aumento de 16,6% em relação ao 1T12.  O excelente desempenho de nossas operações australianas, em especial Carborough Downs, mais do que compensou a menor produção de Moatize.


Em 18 de fevereiro de 2013, a Vale declarou força maior – suspensa em 20 de março – após fortes chuvas em Moçambique. Isso criou sérios desafios para a operação da ferrovia Linha do Sena, o que causou perda estimada em 500.000 t em  nossos embarques de carvão. Como consequência, a produção em Moatize foi 16,8% menor do que no 1T12.


O manganês, com produção de  501.000 t, obteve o melhor desempenho para um primeiro trimestre desde o 1T08.


A produção de rocha fosfática,  de 2,0 Mt, registrou  recorde para um primeiro trimestre, influenciada  pela boa  performance de Bayóvar.

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Fonte: Vale

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