Sudene quer ligar litoral do NE com o Trem do Sol

Todo o litoral nordestino poderá ser interligado por uma rede de transporte ferroviário regular que fará, simultaneamente, a movimentação de cargas e o translado de passageiros de Salvador, na Bahia, até São Luís, no estado do Maranhão. A ferrovia deverá contar com 2,7 mil quilômetros de extensão.


A UFC ficará responsável pelo estudo que dirá se o trecho que envolve Ceará, Piauí e Maranhão é viável do ponto de vista técnico, econômico e ambiental. Após a pesquisa, é que será possível estimar os custos e o prazo do projeto.


O projeto de infraestrutura logística Trem do Sol, de iniciativa conjunta da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), terá o termo de cooperação técnica assinado no próximo dia 4 de outubro, durante o II Fórum Nordeste 2030 – Visão Estratégica de Longo Prazo, em João Pessoa (PB).


De acordo com Epitácio Pedrosa, chefe de gabinete da Sudene, depois da assinatura, o próximo passo para tirar o projeto do papel, será a constituição de um comitê técnico formado por Sudene, ANTT, secretarias de Transporte dos estados envolvidos no estudo, além de representantes dos Ministérios dos Transportes e da Integração Nacional.


Em seguida, serão elaborados estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental sob a coordenação das universidades federais da Bahia, de Pernambuco e do Ceará. “Dividimos o projeto em três trechos. O primeiro trecho compreende os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas e ficará a cargo da UFBA. O segundo trecho inclui Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte e estará sob a responsabilidade da UFPE. Já o terceiro e último trecho envolve Ceará, Piauí e Maranhão e será desenvolvido pela UFC”, explica Pedrosa.


Custo e prazo


Ainda de acordo com o representante da Sudene, cada um dos três estudos de viabilidade é que irão dizer se o projeto é viável dos pontos de vista técnico, econômico e ambiental. “A partir da elaboração dos estudos é que os integrantes do comitê técnico terão condições de estimar o custo e o prazo das obras. O nosso papel (da Sudene) é tentar tirar do papel um projeto que irá trazer ganhos ao Nordeste” afirma.


Conforme Epitácio Pedrosa, o projeto se espelha na experiência da África do Sul. “Eles têm trens desse tipo, que fazem um misto do transporte de cargas com o turismo, sendo essa uma vocação natural do litoral da Região”, observa.


A iniciativa, segundo ele, é pioneira. “O Nordeste não tem nenhum tipo de linha de ferrovia no seu litoral. O que temos de mais semelhante é só um gasoduto”, afirma Pedrosa, para quem o transporte misto reduz os custos do projeto.


“Só o transporte de cargas poderia não se pagar. Acrescentando os passageiros o valor se dilui, até porque estamos falando de dois públicos: àquele passageiro que pegará o trem para ir trabalhar e o turista, que poderá conhecer o litoral nordestino gastando menos tempo e dinheiro”, complementa o chefe de gabinete da Sudene.

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