Ferrovias têm tem papel fundamental na economia baiana

A Bahia quer desatar os nós logísticos que atrapalham principalmente o fluxo de mercadorias dos portos de Salvador e Aratu, os principais do Estado. Nesse cenário, o modal ferroviário aparece como uma chave-mestra para a ampliação da economia baiana, segundo José Muniz Rebouças, presidente da Companhia das Docas da Bahia (Codeba).


“Essa questão está sendo resolvida com a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol)”, diz. Além da Fiol, projeto de 1,5 mil quilômetros que pretende cruzar todo o território baiano, o Estado acaba de ganhar a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, obra de R$ 480 milhões que liga a BR-324 ao Porto de Salvador. Em Simões Filho, a 30 quilômetros da capital, um projeto privado de R$ 1,3 bilhão pretende entregar um complexo de logística multimodal, vizinho ao terminal de Aratu.


Considerada um dos projetos mais atrasados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Fiol ainda pena para sair do papel. Os lotes de 1 a 4, que compõem um trecho de 537 quilômetros entre Caetité e Ilhéus (BA), têm pouco mais de 18% das obras prontas, com previsão de conclusão em dezembro de 2014, segundo o Ministério dos Transportes.


Para Rebouças, da Codeba, a Fiol é um elo importante na ligação entre os portos, mas é preciso criar uma rede de integração ferroviária mais ampla, para outras regiões do país. “A Bahia defende a mudança do traçado da Oeste-Leste, estabelecendo o seu entroncamento com a Ferrovia Norte-Sul em Campinorte (GO), ao invés de Figueiropólis (TO).” A troca permitiria aos terminais baianos entrar na competição pela safra de grãos do Tocantins e do Mato Grosso.


Enquanto os trilhos não chegam, as principais alternativas que alimentam os portos do Estado são a BR-101 e a BR-324. O porto de Salvador é essencialmente voltado para contêineres, atendendo cargas gerais, além da importação de trigo e exportação de frutas. Já Aratu, de perfil mais industrial, apoia as empresas do Polo de Camaçari e seu entorno. Do total de movimentação de cargas, 60% são de líquidos e 40% sólidos, incluindo-se aqui 15% de fertilizantes.


No início do mês, foi inaugurada a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, depois de quatro anos de construção. Avaliada em R$ 480 milhões, a rodovia de 3,2 quilômetros liga a BR-324 ao terminal de Salvador e deve eliminar o tráfego portuário das vias urbanas da capital.
A obra é considerada pelo governo estadual a maior intervenção viária da Bahia em 30 anos, depois da construção da Avenida Paralela, de 18 quilômetros de extensão. A estimativa é que mais de 63 mil veículos, inclusive 3,5 mil caminhões, circulem diariamente pelo acesso. São dez faixas de tráfego, sendo quatro exclusivas para o transporte de cargas.


Em Simões Filho, a Cone SA, do grupo pernambucano Moura Dubeux, vai investir R$ 1,3 bilhão, até 2022, na construção do Cone Aratu, uma plataforma de infraestrutura industrial e de logística multimodal em uma área de quatro milhões de metros quadrados, vizinho ao porto. A ideia é desafogar o tráfego da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e otimizar cadeias produtivas e de distribuição.


O complexo pretende tornar-se uma retroárea dos terminais de Salvador e Aratu, além de dar suporte ao Polo de Camaçari. Terá galpões, pátio para contêineres e estocagem de mercadorias, além de conexão ferroviária e armazéns frigoríficos. “A meta é trazer melhorias para a região de Simões Filho e atender demandas das empresas do Estado”, diz Ângelo Bellelis, vice-presidente da Cone SA.


“O Porto de Aratu poderia ter um maior escoamento de cargas se contasse com uma malha ferroviária eficiente, retroárea de armazenagem e integração rodoviária com mais opções”. Até o quinto ano de implantação, o Cone Aratu pretende absorver um fluxo de 22,5 mil carretas ao mês.


O governo da Bahia assinou também o primeiro contrato de concessão portuária do país baseado no novo marco regulatório do setor. É o Porto Sul, em Ilhéus, onde um terminal será construído pela empresa Bahia Mineração (Bamin), de exploração de minério de ferro, com investimento de R$ 4 bilhões.

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