Ocorreu na quarta-feira, dia 18 de março, uma reunião entre os principais representantes do setor de infraestrutura do país, agentes financeiros e outros expoentes se reuniram na Casa Civil da Presidência da República, em Brasília, para entregar a agenda de projetos visados por cada área.
O professor Aurélio Murta, da Universidade Federal Fluminense (UFF), apresentou as vantagens e o que precisa ser feito para tirar a economia do Brasil da estagnação. Tal apresentação é o resumo do último “PAINEL – Pacto pela Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística”, ocorrido no ano passado.
O evento, realizado pelo Instituto Besc de Humanidades e Economia, reúne anualmente um grupo cerca de sessenta conselheiros de vários segmentos produtivos da indústria e de serviços, para discutir o desenvolvimento da infraestrutura nacional dos transportes.
A reunião discute em torno de dez problemas enfrentados há anos pelos setores de logística, transportes e infraestrutura. Alguns deles são a desindustrialização, a falta de planejamento integrado, os marcos regulatórios, a política econômica, a multimodalidade, os ajustes no preço do combustível, a relação capital versus investimento, a integração dos portos com as cidades, o licenciamento ambiental, o crescimento econômico e a altíssima carga tributária.
Dentre as sugestões está a maior eficiência dos transportes. Os setores portuário e ferroviário, considerados pilares da infraestrutura, foram esquecidos durante décadas, chegando a beira do sucateamento. Os empresários contam com o governo com as licitações do open-acess ferroviário (onde operadores independentes usufruirão das malhas atuais e novas linhas a serem construídas), a padronização de bitolas ferroviárias e uma maior integração logística.
Todas essas questões ocasionam atrasos no país, em sua economia e em seu desenvolvimento.
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