As exportações brasileiras do agronegócio renderam US$ 9,7
bilhões em maio, 12,8% mais que no mesmo mês do ano passado, conforme dados da
Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da
Agricultura. As importações do setor aumentaram 30%, para US$ 1,3 bilhão, e,
com isso, o superávit dessa balança registrou alta de 10,5%, para US$ 8,4
bilhões.
Os embarques voltaram a ser puxados pelo chamado
“complexo soja” (inclui grão, farelo e óleo). As vendas da
matéria-prima e seus derivados ao exterior renderam US$ 4,7 bilhões, resultado
7,5% superior ao do mesmo mês de 2016. Segundo o ministério, apenas as
exportações do grão alcançaram praticamente 11 milhões de toneladas – um novo
recorde mensal histórico -, ou US$ 4,1 bilhões, com um aumento de 2,1% do preço
médio.
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Já os embarques de carnes recuaram 4,1% em maio, para US$
1,2 bilhão. “Com exceção de carnes, miudezas e preparações, cujas
exportações aumentaram 15,9% (acréscimo de US$ 4,05 milhões), todos os demais
itens do setor assinalaram quedas nas vendas. As exportações de carne de peru
caíram 49,1%, as de carne bovina recuaram 5,1% e as de carne de frango caíram
2,5%”, diz nota divulgada pelo ministério.
Sempre segundo o ministério, as exportações de açúcar e
etanol chegaram a US$ 1,1 bilhão em maio, 49,2% mais que no mesmo mês de 2016,
ao passo que os embarques de produtos florestais subiram 24,4% na comparação,
para US$ 972,7 milhões, e os de café cresceram 22,4%, para US$ 442,5 milhões.
Nos primeiros cinco meses deste ano, as vendas externas do
agronegócio brasileiro também apresentaram resultado positivo: cresceram 5,9%
em relação a igual intervalo de 2016, para US$ 38,9 bilhões. As importações
cresceram 22,8%, para US$ 6,1 bilhões, e o superávit cresceu 3,3% para US$ 32,7
bilhões.
De janeiro a maio, os embarques brasileiros do
“complexo soja” cresceram 18%, para US$ 16 bilhões, os de carne
aumentaram 5,4%, para US$ 6 bilhões e os de açúcar e etanol registraram alta de
31,7%, para US$ 4,5 bilhões. No período, a China foi o destino de 33,3% das
exportações do agronegócio brasileiro.
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