Mato Grosso
liderou o ranking de exportações no primeiro semestre deste ano. De acordo com
o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o estado exportou 10
milhões de toneladas e dessa quantidade cerca de 80% são de produtos derivados
da soja. Foi responsável por 17,30% da soja vendida para países como a China e
a União Europeia.
O principal
produto vendido pelo estado foi a soja, sendo que o estado é o maior produtor
do grão.
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Depois de
Mato Grosso, São Paulo foi o estado maior exportador de produtos agrícolas
(16,85%), seguido do Paraná (14,12%) e do Rio Grande do Sul (11,79%). Para os
produtores, o desempenho do país atualmente só não é melhor porque o país não
conseguiu avançar em melhores de estradas e ferrovias.
Uma
indústria instalada em Várzea Grande, região metropolitana, esmaga os grãos da
soja para produzir farelo e óleo. Cerca de 76 mil toneladas foram compradas dos
produtores somente neste ano. A empresa não exportava há cinco anos.
Segundo o
gerente da indústria, Carlos Eduardo Atkinson, a empresa tem planos planos para
a produção da safra de soja para 2019. “Estamos investindo para que ano
que vem, possamos esmagar mais soja e exportar mais”, disse.
Esse ano as
exportações brasileiras do agronegócio chegaram a R$ 60 bilhões de dólares.
De acordo
com o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Zildo
Donadello, explicou que a alta do dólar e a guerra comercial entre a China e os
Estados Unidos da América, colaboraram para o aumento das vendas.
“Essa
guerra comercial que existe no momento está sendo boa. Mas não sabemos até que
ponto irá durar”, afirmou.
Ele contou
que o desempenho não foi melhor devido à falta de avanço nas melhorias das
estradas e ferrovias.
“O que
nos limita hoje é a logística, porque o governo não está investindo em
melhorias”, disse Zildo.
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