Redução de velocidade não interfere na circulação da Linha 9 da CPTM; maior reclamação é de superlotação

O impacto no tráfego da Marginal Pinheiros, no trecho do
viaduto que cedeu, não trouxe interferência à circulação de trens da linha
9-Esmeralda, segundo a CPTM. Por esse ponto passa a linha que liga as estações
Grajaú, na Zona Sul da capital, até a cidade de Osasco, na região
metropolitana.

Para testar o percurso e o tempo de deslocamento, a
reportagem da Jovem Pan fez todo o trajeto entre as 18 estações, na manhã desta
quinta-feira (22).

Às 8h14 as plataformas estão lotadas e os trens estão
cheios. O trem é completamente lotado. Em 31 minutos de viagem o alto-falante
informa uma redução da velocidade na região onde o viaduto cedeu.

Ao chegar próximo da estação Villa Lobos-Jaguaré, o trem
precisa desacelerar e percorre bom trecho da linha bem devagar, a 20 km/h,
praticamente um terço da velocidade normal.

Quem está no vagão consegue ver de perto o desnível do
viaduto e o trabalho de escoramento feito pela prefeitura.

Nessa viagem, a redução da velocidade no trecho do viaduto,
mostrou não ser o principal problema dos passageiros. Quem está diariamente na
linha 9-Esmeralda pede maior frequência de trens para evitar a superlotação em
boa parte do seu trajeto.

De acordo com a CPTM, testes foram feitos para saber se o
movimento dos trens poderia prejudicar a estrutura abalada. Em nota, a
companhia disse que o trecho com velocidade reduzida tem somente cerca de 400
metros.

Informou ainda que o trecho de maior demanda é entre as
estações Pinheiros e Grajaú. Por dia útil, circulam cerca de 600 mil usuários
na Linha 9-Esmeralda.


Fonte: Jovem Pan

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*