ANTT defende prolongar projeto do trem intercidades de São Paulo até Limeira

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
informou, nesta terça-feira (11), que defende o prolongamento do trem
intercidades até Limeira (SP). Com a proposta, o projeto, que antes ligaria São
Paulo a Americana (SP), passando por Jundiaí (SP) e Campinas (SP), ganharia um
novo município. A informação foi confirmada pelo diretor do órgão, Sergio de
Assis Lobo, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília
(DF).

É a primeira vez que a ANTT defende a inclusão de Limeira no
projeto. De acordo com Lobo, o órgão decidiu fazer a proposta de extensão por
entender que o novo trecho pode acrescentar um movimento muito maior ao
transporte do trem intercidades. A audiência pública foi realizada pela
Comissão de Viação e Transportes da Câmara.

Além disso, representantes das empresas Rumo Logística
Operadora Multimodal e MRS Logística, responsáveis pela concessão do transporte
de cargas no trecho que vai de São Paulo a Americana, manifestaram pela
primeira vez o interesse de colaborar com o projeto e com a nova concessão.
Para a implantação do trem de passageiros, será necessária a elaboração de uma
nova concorrência.

 

O projeto

 

O projeto do trem intercidades de passageiros é uma das
bandeiras de campanha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e foi apresentado
pela primeira vez à União em 2015. Em agosto, o governador eleito João Doria
(PSDB), ainda como candidato, afirmou a intenção de firmar uma Parceria
Público-privada (PPP) para viabilizar a implantação do trem e evitar o uso de
dinheiro público na construção das linhas férreas.

O plano inicial do projeto é a ligação de São Paulo a
Americana, partindo da estação no bairro Água Branca, e percorrendo 137
quilômetros com paradas em dez estações. Dos 137 quilômetros de extensão do
trecho, 83 estão sob administração da Rumo Logística Operadora Multimodal e os
outros 54 da MRS Logística.

Estiveram presentes na audiência pública, além do diretor da
ANTT, representantes das duas empresas de logísticas, deputados federais,
empresários e políticos das regiões que serão afetadas pelo projeto.


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