As reclamações por atraso nos trens da CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos) e do Metrô de São Paulo cresceram 25% entre
janeiro e outubro deste ano na comparação com o mesmo período de 2017.
Em um ano, a quantidade de queixas saltou de 384 para 479. É
o que apontam dados exclusivos dos serviços de recebimento de relatos de
passageiros por mensagem de celular, os chamados SMS-Denúncia, das duas
empresas, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
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De acordo com os números oficiais, a alta foi puxada pelo
aumento das queixas de passageiros da CPTM. Entre janeiro e outubro deste ano,
a empresa de trens metropolitanos registrou 357 queixas por atraso de seus
passageiros, o que representa um aumento 35% na comparação com as 264
reclamações contabilizadas no mesmo período de 2017. Já o Metrô registrou uma
pequena alta, de 2%, no mesmo comparativo: de 120 para 120 relatos por atraso.
Administradas pela Secretaria Estadual dos Transportes
Metropolitanos, do governo de Estado de São Paulo, o Metrô de São Paulo e a
CPTM são as maiores empresas de transporte metropolitano em números de
passageiros transpotados do país. Por dia útil, em 2018, o metrô transportou
3,690 milhões de passageiros; já a CPTM transportou, também por dia útil, uma
média de 3,1 milhões de passageiros.
Em nota, a CPTM diz que “o aumento no número de
usuários impactou no tempo de embarque e desembarque nos horários de pico e no
número de reclamações. Entre janeiro e outubro de 2018, foram transportados
720.236.355 usuários – um crescimento de 4,7% em relação ao mesmo período do
ano passado”.
Já o Metrô afirma que “sobre as reclamações de atrasos
ou anormalidades detectadas via SMS em 2017 e 2018, em torno de 120 ou 122,
esses valores só reforçam o reconhecimento e a percepção extremamente positiva
do usuário sobre a qualidade e agilidade do sistema, já que representa
0,000012% dos mais de 1 bilhão de passageiros transportados por ano pelo
Metrô”.
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número de passageiros
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