Após audiência realizada na manhã da última quarta-feira (6), o Consórcio CCINFRA-TSEA-EPC foi inabilitado pela Comissão de Licitação do processo de extensão do metrô de Salvador para Cajazeiras, o Tramo 3. Procurada pelo Bahia Notícias, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) disse que o consórcio não atendeu a dois itens do edital.
No caso do primeiro tópico, o edital afirma que “cada consorciado deverá atender individualmente às exigências relativas à qualificação econômica financeira, admitindo-se o somatório dos valores de cada consorciada, na proporção de sua respectiva participação”. Já o segundo ponto indica que “o cálculo dos índices será feito com base nos valores extraídos do balanço patrimonial ou, para as licitantes cadastradas, através de consulta ao Cadastro Unificado de Fornecedores”.
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Integrante do consórcio inabilitado, a construtora Camargo Corrêa ressalta que cumpre “todas as exigências legais e apresentará os documentos necessários para comprovar sua regularidade técnica”. Eles tinham apresentado proposta de R$ 424,6 milhões, menor preço para a execução das obras.
Agora, a Sedur explica que abriu o envelope com a documentação do segundo colocado, a Construtora Queiroz Galvão, e vai analisar todos os arquivos. Com proposta de R$ 429,9 milhões, a empresa pediu a exclusão da Camargo Corrêa do consórcio por alegar que ela possui relação societária com a CCR Metrô Bahia, além de ter participado da elaboração do anteprojeto das obras do transporte (saiba mais aqui).
Com isso, a secretaria não tem uma estimativa para definir a empresa vencedora do certame. Somente após a conclusão definitiva dos trâmites do edital é que haverá a assinatura do contrato e, na sequência, a empresa responsável terá 30 meses para realizar as obras.
A ampliação da Linha 1 do metrô prevê o acréscimo de mais duas estações, num trajeto de 5,5 km: Campinas de Pirajá e Águas Claras. Atualmente, essa linha vai da Estação da Lapa à Estação Acesso Norte.
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