A operação da Malha Central (como foi nomeada a concessão da Ferrovia Norte-Sul) terá início em dois anos, segundo Ricardo Lewin, diretor de relações com investidores da Rumo. A empresa, do grupo Cosan, arrematou o trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP) em março deste ano.
A primeira [etapa da] operação se iniciará até final de 2021 ou início de 2022, disse ele, em teleconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre, nesta terça-feira (12).
Por enquanto, os investimentos no negócio têm sido alocados em estudos e diligências. O investimento destinado à ampliação da via começará a ser aplicado a partir do mês que vem, disse o executivo.
Ele não quis especificar um valor para esse desembolso, mas afirmou que as projeções para 2019 já incluem os recursos destinados à Malha Central, e não deverão ser alterados. Na segunda (11), a empresa divulgou uma perspectiva de investimento entre R$ 2 bilhões e R$ 2,2 bilhões.
A companhia informou que já deu início às negociações dos contratos de fornecimento na via. É um mercado muito grande que pode ser transportado por meio de contêineres. Nossos últimos estudos foram muito positivos, disse Lewin.
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